A velha frase “você é o que você come” nunca fez tanto sentido. A ciência já bateu o martelo: a alimentação tem papel direto no surgimento e no agravamento de diversos tipos de câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 3 casos de câncer poderia ser evitado com mudanças na alimentação e no estilo de vida.
Alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes, açúcares e gorduras trans, são grandes vilões. Um estudo publicado no British Medical Journal revelou que o consumo frequente desses produtos está associado ao aumento do risco de câncer colorretal, de mama e de estômago.
Além disso, carnes processadas como salsicha, presunto e bacon foram classificadas pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer como carcinogênicas para humanos. O consumo excessivo de carne vermelha também está na lista de fatores de risco.
Por outro lado, uma alimentação rica em vegetais, frutas, fibras, grãos integrais e antioxidantes pode atuar como fator protetor, reduzindo inflamações e fortalecendo o sistema imunológico.
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“Quando pensamos em prevenção do câncer, não podemos excluir o prato do paciente. O que ele coloca ali diariamente pode ser um veneno silencioso ou um verdadeiro remédio”, afirma a nutricionista Junia ao TN.
A conscientização começa com informação. Pequenas mudanças no dia a dia, como reduzir o consumo de alimentos industrializados, aumentar o consumo de vegetais e evitar o excesso de açúcar, já representam grandes passos em direção à prevenção.
Você já olhou para sua alimentação hoje? Ela está te protegendo… ou te adoecendo?

