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“O município precisa voltar a ser mais amigável ao investidor”

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Leonardo de Castro é diretor da Fibrasa, fábrica de plástico que fica no Civit I e já comandou a Associação dos Empresários da Serra (Ases). Foto: Bruno Lyra

Bruno Lyra

Leonardo de Castro é o novo presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), entidade que vai dirigir até 2020. Nesta entrevista ele diz que está otimista com a recuperação da indústria capixaba e disse que a Serra não é ágil para liberar empreendimentos. Falou que a questão do ISS de Praia Mole tem que ser discutida entre as procuradorias de Vitória e Serra e defendeu o cumprimento de contrato na BR 101.

O que deve acontecer com a indústria capixaba nos próximos três anos?

O ano de 2016 foi crítico com a paralisação da Samarco. A indústria recuou 18,8% e o PIB 12%. Em 2017 tivemos um crescimento de 4,5%. Acreditamos na agenda econômica e nas reformas do país, apesar do cenário político difícil. A crença que em 2017 a indústria do ES tenha crescimento maior que a do país. Temos uma indústria diversificada, com quase 40 setores e isso já dá uma base para a expansão. Temos um cenário mais otimista para 2018 com a retomada da Samarco, que sozinha representa 5% do PIB do ES.

E as gigantes Vale, Arcelor, Fíbria e Petrobrás?  

Quanto a Petrobrás, o Brasil voltou a ter um calendário de leilões de novos blocos de exploração de petróleo e o ES está contemplado no 1º leilão em setembro. A estimativa da Agência Nacional do Petróleo é que nos próximos três ou quatro anos o ES deva receber R$ 50 bilhões de investimento no setor. Essa é nossa grande esperança. Já a Fíbria está com o projeto de uma nova fábrica de bio-óleo e o ES está competindo com outros dois estados para trazer esse investimento. Temos grandes chances de vencer a disputa.  A Fíbria também está com investimento na área de tecnologia em Aracruz.

 A Vale está passando por mudanças no modelo de gestão. Como isso rebate no ES?

A Vale tem sido um destaque nessa retomada do crescimento da indústria capixaba e tem retomado a ocupação da capacidade instalada no ES. É a 2ª indústria do estado, atrás só da Petrobrás, e tem uma relação forte com a cadeia de fornecedores locais.  É preciso observar essa mudança gerencial na mineradora, mas ela tem a tradição de não fazer viradas bruscas. O que a gente espera é que a Vale consiga a renovação da concessão da ferrovia Vitória x Minas construindo modal ferroviário até Presidente Kennedy como contrapartida. Isso viabiliza o projeto do Porto Central.

E as indústrias da Serra, apontam para um novo rumo de expansão?

A Serra tem estrutura pronta para receber investimentos. Tem logística, equipamentos de formação de mão de obra, polos industriais. Nesses quesitos a cidade é imbatível. Mas a Serra precisa ter um ter processos de liberação de empreendimentos mais ágeis. O município precisa voltar a ser mais amigável ao investidor.  Através de nossa regional estamos propondo ações de desburocratização. 

De que maneira o anúncio da Eco de que não vai duplicar a 101 rebate nos investimentos no ES?

A BR 101 é o principal eixo de desenvolvimento do ES.  A Findes é a favor do cumprimento do contrato. Temos agenda com a ANTT no próximo dia 24 para discutir isso. Queremos contribuir com o reequilíbrio desse contrato, mas a duplicação tem que acontecer o mais rápido possível.

 É justa a reivindicação da Serra para ter pelo menos parte do ISS do porto de Praia Mole que hoje vai todo para Vitória?

Tem de ter um embasamento legal. O que não pode é essa discussão prejudicar a empresa. É uma discussão jurídica/técnica entre as procuradorias dos municípios. Para nós é muito importante ter clareza de regras e a segurança do que foi combinado seja cumprido.

 

 

 

 

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