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“Não tenho o número de quantas empresas fecharam, mas acho que muito poucas”

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O secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Menegueli disse que a
prefeitura estuda fazer um polo para prestação de serviços na área médica em 2018. Foto: Jansen Lube

Yuri Scardini

A Serra sentiu muito o rompimento da barragem da Samarco, já que muitos fornecedores da mineradora estão ou estavam na cidade. A percepção é do secretário Paulo Menegueli, da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico. Nessa entrevista, ele comenta ainda sobre as ações para atrair e manter empresas, cujo um destaque é a desburocratização, inclusive do licenciamento ambiental. O secretário ainda comentou sobre o impacto nas contas públicas a partir do modelo mais popular do mercado imobiliário

Quais são os negócios apropriados para a Serra atrair, que crie empregos sem destruir mais o meio ambiente?

A Serra, por sua localização, perto do porto, do aeroporto tem vocação natural para empresas de logística, metalurgia, alimentos, rochas. Não é só um setor, são diversificadas as empresas que se instalam aqui. Estamos prontos para todas as empresas que quiserem vir para cá.

A paralisação da Samarco vem afetando economicamente a Serra. Tem como mensurar esse impacto, seja na pesca, seja na rede de fornecedores de serviços que a empresa tinha na cidade?

A paralisação da Samarco afeta toda a economia do ES e os municípios, lógico que nós mais porque temos várias empresas que forneciam para eles. A pesca não foi tão afetada, conforme os próprios pescadores. Foi mais o medo e a preocupação. Quanto aos dados que eu não tenho, teria que ver na Fazenda (Secretaria da Fazenda).

Sobre fornecedores que a Samarco tinha na Serra, dá pra mensurar quantas empresas deixaram a Serra ou fecharam as portas?

Não tenho número de quantas empresas fecharam, mas acho que muito poucas. O que diminuiu foi à quantidade de produtos fabricados.

A disponibilidade de água no ES pode inibir empreendimentos?

Afetou, sim, criadores de gado, de tilápia, tiveram problemas. Mas o setor industrial se adaptou; teve um custo maior na produção, já que automaticamente a água ficou um pouco mais cara, mas está produzindo.

A Serra continua atraindo a classe média, como em anos anteriores? E qual é o padrão imobiliário desejável para a Serra?

Temos que fazer uma inclusão de empreendimentos dentro de um critério e com equilíbrio, entre os de baixa renda e outros que dê equilíbrio. Se ficarmos só com Minha Casa, Minha Vida teremos um custo maior com a população.

Sobre a tendência de flexibilizar as licenças ambientais, após acordo com a Findes. Isso enfraquece ações de preservação?

Criamos um comitê permanente de desburocratização e as medidas propostas pela Findes já vínhamos acompanhando. A atualização do PDM, licença ambiental com condicionantes já definidas, dispensa de licenciamento para alguns (empreendimentos) que não têm impacto ambiental, facilita isso. Tirar o capítulo ambiental do EIV, porque repete, é um retrabalho. Concordamos desde o primeiro momento.

Há perda de empresas para outros municípios?

Tem algumas empresas saindo e outras vindo. Há sempre uma acomodação e não estamos perdendo tantas empresas para outros municípios. Temos que desburocratizar, acolher melhor, receber os empresários e oferecer condições de eles se instalarem.

E projetos diferenciados, polo de tecnologia, por exemplo?

Para um polo precisamos de três coisas: meio acadêmico, vocação e ambiência. Aqui na Serra estamos conversando com Findes, hospitais e faculdades, buscando oferecer em 2018 a ambiência para um polo de inovação médica.

Qual é a estimativa para aporte de investimentos de capital privado, via PPP, para 2018 e anos seguintes?

As PPP’s estão sendo analisadas e na nossa área, de desenvolvimento econômico, ainda não tem PPP formalizada. Temos preocupação com PPP’s na área da saúde e educação. Estamos abertos a propostas.

 

 

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