Os números de casos da Covid-19 e também de mortes no Espírito Santo tem aumentado dia a dia e o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, pediu a compreensão da população para a gravidade do momento durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda (14).
Até o domingo (13), haviam 213.124 casos confirmados da doença no Espírito Santo e 4.571 óbitos pelo coronavírus. Na Serra, o número de casos está na casa dos 27.089 mil e 612 óbitos. A cidade está classificada como risco moderado e há restrições de funcionamento para bares e restaurantes.
Durante a coletiva, mais uma vez, o secretário de Saúde, pediu que neste final de ano, que é data propícia para aglomeração de pessoas na rua, que reduzam a interação e que não saiam de casa a partir das 20h. Também pediu redução no consumo de bebidas alcoólicas.
“Quero conclamar a todas as lideranças religiosas, pais de família, poderes. Vamos reduzir toda e qualquer interação social a partir do dia de hoje. Todos os municípios de risco moderado: não saiam de casa a partir das 20h. Vamos fazer um pacto de não ter interação, vamos ficar em casa e não participar de atividade que gere aglomeração social. Existem outras formas de manifestar carinho neste fim de ano com os nossos familiares idosos. As festas de fim de ano poderão levar uma grande quantidade de pessoas aos hospitais. É preciso evitar os comportamentos de risco”, pediu Nésio.
O secretário afirmou ainda que os meses de janeiro e fevereiro podem ser tristes para o Brasil. “Volto a fazer um apelo: não saiam de casa a partir das 20h da noite e fiquem em casa aos finais de semana. O consumo de álcool está associado a comportamentos sociais que levam ao alto risco de transmissão. Reduzam o consumo de álcool nesse período”.
Festas particulares
Durante a coletiva, o secretário também reforçou que festas, shows e boates não serão tolerados e que a fiscalização será intensificada.
“Festas, shows e boates não serão tolerados nesse período. Vamos aumentar a fiscalização nesse período. Quero aqui pedir toda atenção da sociedade para que façam denúncias das atividades que não respeitem as normas publicadas, que existem para proteger a vida e os riscos de contaminação. Queremos que, neste final de ano, tenhamos a chance de expressar a maturidade em relação a proteger as pessoas dos grupos de risco. A juventude também precisa se proteger e se preservar”.
Subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, também frisou que o cuidado neste período de festas deve ser redobrado. “Quando estamos em um grupo grande e não mantemos a distância, acaba se tornando um momento importante de transmissão da doença. Mesmo com o uso de máscaras, o ato de lavar as mãos, ainda é possível aumentar o risco de transmissão entre nós”.