Em meio à pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas estão em casa se protegendo do vírus e algumas delas aproveitam o tempo para levar via música mensagens de esperança e de responsabilidade no pior momento do vírus no Espírito Santo e no Brasil.
Músico e morador de Cidade Continental, Rodrigo Almeida da Silva, vulgo MC Amil, é uma das pessoas que tem dedicado parte do seu tempo para levar às pessoas mensagens de esperança com o funk. Em suas letras, Amil, fala da importância da vacina do Instituto Butantã, a Coronavac e também de outras medidas contra o vírus, como os cuidados de higiene.
Segundo MC Amil, que é do setor Oceania, ele já canta funk desde 1997, mas viu na parceria com DJ’s cariocas a oportunidade de compartilhar suas composições com um número maior de ouvintes.
“Eu já canto funk desde 1997 e nunca tive oportunidade de produzir minhas músicas. Tive um problema de saúde, operei a coluna e aposentei por invalidez e tenho aproveitado esse tempo em casa para fazer canções que levem mensagens positivas e de responsabilidade para as pessoas e os destaques atuais tem sido as letras sobre a pandemia da Covid-19”, destaca.
Amil afirmou que em suas letras não são usados “palavrões e nem putarias” e sim expressões que levam algum tipo de mensagem. “Tenho pouco apoio. Não são produções de estúdio e comerciais. Mas ficam bem legais e atingem o público que queremos atingir que é a galera do funk e quem está em volta deles”.
O músico conta que a ideia de criar letras com a Covid-19 surgiu no final do ano passado. “Eu perdi um parente com a Covid-19, ele tinha problemas de diabetes, pressão alta e veio a falecer em decorrência de complicações da doença. Minha tia pegou também, mas ela curou. A gente pede a Deus para que isso tudo acabe logo, muitas vidas perdidas”.
Três das últimas composições do músico falam sobre a Covid-19. Uma delas é ‘Prevenir é melhor que remediar’ que fala do uso do álcool em gel, máscara, higienização de mãos e pede ajuda para a população para se cuidar. E ele canta: “Olha só, oh meu Deus, minha nossa como pode, muita gente tá morrendo com a Covid-19, vamos combater, vamos remediar, lavar a mão com água e sabão, usa máscara, álcool em gel para esterilizar (sic)”, diz o funk.
A outra de acordo com Amil nasceu logo após e fala do trabalho dos profissionais da saúde. “Eu vendo as mortes acontecendo, entrevistas de médicos e me veio outra ideia na mente”, conta e canta. “Profissionais da saúde na linha de frente, pondo suas vidas em risco para cuidar da gente, os leitos de hospitais já estão super lotados, pacientes com suspeita e casos confirmados, com o coronavírus, muitos infectados, no Brasil inteiro e no mundo todo (sic)”, diz a letra.
Por última, vem a canção que faz apologia a vacina do Instituto Butantã – a Coronavac. “Já chegou pra combater, dá um fim nesse baque, contra o coronavírus, Coronavac. Esse vírus é maldito, já levou muitos a morte, se você não pegou, está com muita sorte, vamos prevenir, estar combatendo esse baque, contra o coronavírus, Coronavac”, diz a letra.
