Com o objetivo de aumentar a adesão ao uso de preservativos, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de dois novos modelos de camisinha. Além do modelo tradicional, estarão disponíveis no SUS as versões texturizadas e fina. A novidade busca estimular o uso de preservativos, especialmente entre jovens, e reforçar a prevenção contra o HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O uso de preservativos também evita gestações não planejadas.
Segundo informações do Ministério da Saúde, a ação é uma resposta aos desafios dos últimos anos com a queda no uso de preservativos, sobretudo entre jovens — apontada por dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE 2019) e por relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS/2024). Além disso, houve uma baixa na solicitação desses insumos por estados e municípios após a pandemia de Covid-19.
A expectativa é de distribuição de 400 milhões de unidades neste ano. Até então o SUS oferecia dois tipos de camisinha: a externa, feita de látex, e a interna, de látex ou borracha nitrílica. Os preservativos são distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, sem exigência de documentos de identificação e sem restrições de quantidade, facilitando o acesso de todas as pessoas.
A ação integra a estratégia de Prevenção Combinada, que associa uso de preservativos, gel lubrificante, profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP), diagnóstico e tratamento do HIV e de outras IST’s, vacinação e ações de promoção da saúde sexual e reprodutiva.
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As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo, caso um dos parceiros esteja infectado.

