
O Hospital Materno Infantil deve ser mais um reforço para a população durante a pandemia de coronavírus. Previsto para ser entregue em maio, a unidade vai disponibilizar 135 leitos para a população, e uma parceria com o Governo do Estado pode resultar em mais leitos para os pacientes de coronavírus.
Quem explica é o prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), que contou a novidade em uma entrevista para uma emissora de televisão.
“O hospital Materno Infantil vai ficar pronto em maio; são 135 leitos. Entendemos que talvez seja melhor e conversamos com o governador; vamos entregar para o Governo do Estado para que possa definir o que é melhor; virar um instrumento de necessidade da população. Vamos entregar em maio. Conversei com o governador, porque tem uma parte do Jayme para atendimento infantil. Então provavelmente ele vai tirar todos esses leitos do Jayme para o nosso hospital, que será inaugurado com os leitos contendo todos os equipamentos cirúrgicos”, disse Barcelos.
“Também vamos entregar 750 mil kits de limpeza para a população, a partir do dia 27; vamos doar 350 mil máscaras. As doações serão feitas por nossos agentes de saúde”, acrescentou na ocasião.
A reportagem acionou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Serra (Secom), que reiterou as informações do prefeito. “O Hospital Materno Infantil será inaugurado até final do próximo mês. Devido à pandemia de coronavírus, o hospital será disponibilizado ao Estado, para ser adequado e receber alguns serviços do Hospital Jayme dos Santos Neves (HJSN). Com isso, o número de leitos no Hospital Jayme vai aumentar para atender pacientes com COVID-19”, disse em nota a Secom.
Iniciativa foi defendida por deputado Vandinho Leite
Um dos primeiros agentes públicos a propor esta medida foi o deputado estadual Vandinho Leite (PSDB). Ele chegou a protocolar um projeto de indicação para transformar o Hospital Materno Infantil em hospital de campanha contra o coronavírus, e também encaminhou pedido ao Governo do Estado e à Prefeitura da Serra neste sentido. De acordo com ele, esta será uma ação para reduzir o tempo de resposta do Governo do Estado à falta de leitos para atendimento e também uma forma de economizar recursos públicos, já que a obra citada está semipronta.

