Materno da Serra terá ‘mamaço’ para frisar importância da amamentação

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O 'mamaço' será nesta quinta (8), às 10 horas, no hospital Jayme Santos Neves. Foto: Agência Brasil
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O ‘mamaço’ será sexta (5), às 15 horas, no hospital Materno, em Colina de Laranjeiras, na Serra. Foto: Agência Brasil

Em alusão a Semana Mundial da Amamentação, que ganha ainda mais destaque no Agosto Dourado, para conscientizar sobre a importância do aleitamento materno, nesta sexta (5) às 15 horas vai um ‘mamaço’ no Hospital Materno da Serra.

As equipes de saúde do Hospital Municipal Materno (HMM), em Colina de Laranjeiras, preparam um “mamaço”, que simboliza um ato de resistência da mulher defendendo o direito de amamentar seu filho nos espaços públicos.

A ação, que vai acontecer em um dos solariuns do Materno e contará com a participação das pacientes internadas que, ao longo da semana, participaram de rodas de conversas entre outras ações voltadas para a temática. A tarde também contará com um café coletivo além de registros fotográficos.

Materno da Serra

No centro do debate político na Serra, a gestão do Hospital Materno, em Colina de Laranjeiras, continua repercutindo. Isso porque, ao assumir a prefeitura em 2021, o prefeito Sergio Vidigal optou por municipalizar o equipamento com o aval do Governador Renato Casagrande, indo contrário à decisão tomada pelo ex-prefeito Audifax Barcelos, que em 2020 articulou a estadualização.

O Serra Podcast aprofundou a questão com o prefeito, já que outros entrevistados já tinham se posicionado contra a decisão de Vidigal. Questionado, o prefeito defendeu categoricamente a municipalização; afirmou que tanto em custos da obra quanto em valor estimado de terreno, a Serra estaria “entregando” um patrimônio de R$ 140 milhões ao Governo do Estado.

Além disso, o prefeito destrinchou os custos. De acordo com ele, a Maternidade de Carapina, custava por mês R$ 3,5 milhões aos cofres da Prefeitura e fazia uma média de 150 partos/mês. Já o Hospital Materno, tem realizado 400 partos por mês ao custo de R$ 5 milhões: “está compensando, pois essas mães teriam que ter os filhos fora da Serra”, argumentou.

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Ele disse também, que este custo de R$ 5 milhões tende a cair, com transferências oriundas do Governo Federal, que subsidia valores tabelados para municípios de acordo com s quantidade de partos realizados. Vidigal ainda afirmou que a 2ª torre do Hospital já está nos preparativos finais para que a Unidade de Tratamento Intensiva Infantil (UTIN) do Hospital Jayme Santos Neves seja transferida.

“Com isso, o Estado vai repassar R$ 4,5 milhões por mês para a Prefeitura fazer a gestão, com isso, vamos diluir nossos custos fixos com as duas torres ocupadas”, defendeu Vidigal.

O prefeito defende que a Serra tenha a chamada “saúde plena”, que é a condição de atendimento global em saúde de forma tripartite envolvendo União, Estado e Prefeitura, mas sob a gestão direta da secretária municipal de saúde. “É uma oportunidade para a Serra avançar na gestão; se o Hospital Materno fosse estadual, uma moradora da Serra teria que entrar numa fila do estado inteiro, com a gestão municipal, ela tem mais chances de ter seu neném aqui”, justificou.

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Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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