Um grupo de mães de alunos do Caic de Feu Rosa – Escola Municipal Professor Naly da Encarnação Miranda – promete fazer um protesto pacífico, nesta quinta (6), às 6h, em frente a instituição de ensino, que fica Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, pedindo o afastamento da pedagoga que atua no turno vespertino. Essas mães alegam que o pedido seria por conta de supostas perseguições e ameaças feitas pela funcionária do colégio.
Foi criado um grupo no WhatsApp com dezessete mães onde várias delas reclamam da situação. Para o protesto são esperadas quase 250. Não será queimado pneus, mas as manifestantes prometem deixar apenas uma via da Talma Rodrigues livre para o trânsito”.
Uma mãe que não quis se identificar disse que a pedagoga “está tocando o terror na escola incluindo alunos da educação especial”. Uma das crianças, tem 12 anos é portador de autismo leve e déficit de atenção. “Meu filho foi acusado de homofobia por ter cantado uma música, desde então passou a persegui-lo, ameaçando, impedindo de fazer rematrícula, o chamou de psicopata e por último o colocou para estudar separado dos alunos. Eu fui ao Conselho Tutelar, Sedu, Delegacia do Menor e Ministério Público e até agora só consegui de fato a rematrícula. Acontece que em meio a essa situação outras mães souberam que eu estava lutando e se juntaram a mim porque seus filhotes estão passando por situações parecidas”.
As mães formaram um grupo na comunidade de Feu Rosa e foram ao Ministério Público. “Porém está muito moroso e vamos cobrar providências. Meu filho está tomando até antidepressivo, 40mg de Fluoxetina, porque começou a se mutilar depois de ter sido repreendido pela pedagoga”.
Outra mãe que também não quis se identificar disse que seu filho foi prejudicado. “Ele foi reprovado duas vezes por ter problema de visão, levei laudo e tudo, mas não deram atenção. Ela é autoritária, sempre tem razão, inventa mentira dos alunos, trata os que tem problemas com diferença e as mães também. A escola era uma maravilha até essa pedagoga aparecer lá. Ela fala o tempo todo de bullying e faz discriminação com os alunos. Estou tentando achar outra escola para transferir meu filho, assim como muitas outras mães já fizeram por não ter ajuda dos órgãos competentes para resolver esse problema”, afirma.
Outra mãe que não terá o nome publicado disse que até o sobrinho da coordenadora do Caic passou por perseguição. “Desde que ela descobriu me expôs e começou a perseguir o meu filho. Minha irmã é coordenadora e foi uma das únicas a ter coragem de enfrentà-la. Prejudicou meu filho com notas e disse que se ele tava achando que ser sobrinho da coordenadora iria ajudar a ele estava enganado. Ele ficou reprovado”.
O TEMPO NOVO procurou a Prefeitura da Serra para falar sobre o assunto que disse que a Secretaria de Educação da Serra está ciente e já está tomando as medidas cabíveis.