A onda de frio intensa que está de aproximando de todo o território brasileiro vai fazer a Serra registrar um recorde histórico de frio nesta semana. Isso porque institutos capixabas de meteorologia estão prevendo que a cidade tenha uma temperatura mínima de 12°C nos próximos dias. Esse será o dia mais frio dos últimos anos.
De acordo com o Incaper, tendências iniciais apontam que uma massa de ar polar deve avançar sobre o Espírito Santo entre terça-feira (17) e quarta-feira (18), o que pode resultar na queda acentuada das temperaturas e também na mudança da direção predominante dos ventos, que vão passar a soprar de sul/sudeste.
Além da massa de ar polar, o Estado enfrenta a passagem de uma nova frente fria. Isso vai fazer com que a Serra, por exemplo, tenha uma semana de quedas leves e bruscas na temperatura. De segunda (16) a quarta-feira (18), as temperaturas devem oscilar entre 19°C e 33°C.
Já na quinta-feira (19), haverá uma queda brusca de temperatura. A mínima vai cair de 19°C para 14°C. E na sexta-feira (20), é previsto o momento mais gelado dos últimos anos, onde a mínima pode chegar aos 12°C.
O coordenador de Meteorologia do Incaper, Hugo Ramos, explicou um pouco sobre os eventos climáticos que causarão esta marca histórica.
“Para esta semana, podemos esperar temperaturas mínimas mais baixas em função da incursão do ar polar. Na quinta-feira (19), é prevista uma queda acentuada das temperaturas mínimas, em função da forte perda de calor noturno, após a diminuição da nebulosidade, que se forma na ocasião da passagem da frente fria”, destacou.
Hugo Ramos ainda explicou que o mês de maio faz parte da transição entre o Verão e o Inverno.
“O mês de maio é o segundo mês de transição entre o Verão, quente e úmido, e o Inverno, frio e seco, que é quando a frequência de incursões de massas de ar de origem polar no território brasileiro aumenta e algumas dessas massas podem alcançar o Espírito Santo. Com as proximidades do Inverno, que oficialmente tem início no dia 21 de junho, as ocorrências de ar frio vão passar a ser mais comuns”, explicou o meteorologista.