Na próxima quarta-feira (12) o cientista e ativista ambiental capixaba Augusto Ruschi (1915 – 1986) faria 103 anos. E para celebrar a vida e obra de Ruschi o Instituto Nacional da Mata Atlântica, localizado em Santa Teresa, cidade das montanhas capixabas, fará evento alusivo à data.
A partir das 14h, acontece no Instituto, que funciona na estrutura do Museu Mello Leitão, roda de conversa com pesquisadores e artistas com o tema “Mata Atlântica, história, ciência e arte: uma homenagem a Augusto Ruschi”, com participação de acadêmicos e artista plástica. Na sequência, haverá outra roda, o tema é “Passado e Futuro da Mata Atlântica”.
O evento segue com lançamento do calendário do Instituto para 2019, apresentação de rap, batismo do auditório do Mello Leitão e coquetel. A programação vai até às 20h e é aberta ao público.
Além de cientista profícuo com publicações de trabalhos e catalogação inédita de centenas de espécies da fauna e da flora, Ruschi foi ativista pela preservação da Mata Atlântica no ES e outros biomas do Brasil e até fora dele. Em 1949 fundou o Museu Mello Leitão, escolhido para sediar o Instituto Nacional da Mata Atlântica em 2013. Também defendeu o direito à terra por parte dos índios.
Foi um dos maiores críticos à implantação da siderurgia em Tubarão por conta da poluição do ar e da expansão de eucaliptais para a produção de celulose no ES, além de lutar contra o desmatamento. Por tudo isso é considerado Patrono Nacional da Ecologia. Descendente de imigrantes italianos, nasceu em Santa Teresa.
Com informações da assessoria de imprensa do Instituto Nacional da Mata Atlântica