Você já se pegou abrindo a geladeira sem realmente estar com fome? Muitas vezes, confundimos a necessidade real de nos alimentar com o desejo de preencher emoções. Esse fenômeno é chamado de fome emocional e pode afetar diretamente nossa saúde, se não for percebido e cuidado.
Fome física é aquela que surge gradualmente, após algumas horas sem comer. O corpo dá sinais claros: estômago roncando, leve fraqueza, dor de cabeça ou queda de energia. Geralmente, conseguimos nos satisfazer com uma refeição equilibrada, e após comer, a sensação de saciedade aparece.
Fome emocional, por outro lado, aparece de repente e costuma estar ligada a sentimentos como ansiedade, tristeza, solidão ou até mesmo tédio. Nesses momentos, buscamos alimentos específicos, normalmente os mais calóricos e cheios de açúcar ou gordura, em busca de conforto imediato. Porém, a saciedade nunca vem por completo, gerando culpa logo depois.
Como diferenciar a fome emocional?
Pergunte a si mesmo: “Meu corpo realmente precisa de energia agora ou estou tentando aliviar uma emoção?”
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Se for fome física, quase qualquer alimento saudável ajuda. Se for emocional, o desejo é por um tipo específico (como chocolate, biscoito, fast food).
A fome física respeita os horários e pode esperar um pouco. A emocional é urgente e imediata.
Dica da nutri: reconhecer esses sinais é o primeiro passo para cuidar melhor da sua saúde. Em momentos de fome emocional, busque alternativas: conversar com alguém, caminhar, escrever ou praticar respiração profunda. E, claro, manter uma rotina alimentar organizada ajuda a reduzir episódios de fome emocional.
Lembre-se: comida é nutrição, energia e também prazer — mas não deve ser usada como válvula de escape para todas as emoções. Se você sente dificuldade em controlar, procure apoio profissional.
Até a próxima, com mais dicas do Alô Nutri!, no Portal Tempo Novo.

