
Hospital referência para tratamento de COVID-19 no Espírito Santo, o Jayme segue fechado para atendimento do Pronto Socorro. Com isso, a Serra está sem hospital público de ‘porta aberta’, já que o Dório Silva há alguns anos encerrou as atividades de pronto atendimento.
Tendo em vista essa realidade, o deputado Vandinho Leite cobrou do Governo do Estado. Reabertura do pronto socorro do hospital, dado que o avanço na vacinação contra COVID-19 já conseguiu conter o agravamento dos quadros de internação.
“Lutamos pelas vacinas e nosso estado conseguiu controlar os números de óbitos e internações; as contaminações também estão em curva descendente; lógico que poderão vir ondas mais para frente, mas que não devem causar aquele cenário desesperador do início e meio do ano. Por isso, está na hora de reabrir o Jayme para atendimento de pronto socorro”, defendeu o deputado.
De acordo com ele, as UPA’s não dão conta de atender a demanda por atendimento imediato e por isso a população tem sofrido em busca de ajuda médica.
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“As UPA’s não tem médico, chega lá está tudo paralisado, a população sofrendo em filas intermináveis. A Serra não pode ficar sem hospital para pronto socorro. O Jayme é referência, é bem gerido tem larga experiência em diferentes tipos de cirurgias. As pessoas estão ficando doente e tendo que ir para Vitória em busca de ajuda, é inaceitável”, disparou o deputado.
Vandinho avalia que o Governo agiu corretamente no combate à pandemia e que o ES está na frente da maioria dos demais estados; atualmente figura entre as cinco melhores unidades federativas no quesito índice de cobertura vacinal, o que dá garantias para gradativamente “voltar ao normal” na gestão hospitalar do Jayme.
“Avançamos na vacinação, controlamos a pandemia e precisamos reabrir o Jayme; creio que o Governo vai ter essa sensibilidade e no primeiro semestre de 2022, já teremos o nosso pronto socorro aberto ao público; caso contrário, terei que começar a me movimentar no sentido de levar o caso até outros órgãos de controle e envolver a própria população, que é uma demanda sobretudo de quem mais precisa”, alertou o deputado. Procurada, a Sesa não se posicionou sobre o assunto.

