A CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais, realiza nesta terça-feira, às 18h10, a reunião ordinária para interrogar o pedreiro que matou o cão Spike a facadas, em Feu Rosa, na Serra. O crime aconteceu no último dia 1º de julho.
Serão ouvidos o acusado, o tutor do cachorro e os agentes de segurança pública que atenderam a ocorrência. O caso chocou a sociedade por conta da crueldade. Também foram convidados a participar da reunião o Conselho Regional de Medicina Veterinária, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Secretaria de Meio Ambiente da Serra e testemunhas. O agressor chegou a ser preso em flagrante mais foi liberado na audiência de custódia.
Para quem não se lembra do caso, o cachorro Spike foi morto a facadas por um amigo do tutor que estava bebendo com ele. Antes de ir embora eles discutiram e o amigo matou o animal a facadas. Depois do crime o agressor fugiu sendo localizado depois pela Polícia Militar e conduzido para Delegacia Regional da Serra onde foi autuado e preso, mas liberado em seguida pela audiência de custódia.
Com o apoio dos militares da força tática da 14ª Cia do 6° batalhão, os funcionários estiveram na casa do tutor José Raimundo Pereira e do agressor, um pedreiro de 28 anos que chegou a ser preso em flagrante na noite do crime pela morte do animal.
“Nós queremos com a convocação dos envolvidos na CPI, ouvir as justificativas do agressor que até agora não disse porque cometeu um crime tão covarde, desferindo duas facadas profundas no animal que chegou a ter as vísceras expostas. Na polícia ele se reservou ao direito de só falar em juízo. O que nós apurarmos na CPI vai ser encaminhado para o Ministério Público. Entendemos que esse homem é um risco para a sociedade uma vez que em estado de embriagues pode colocar em risco a vida não só de animais como de seres humanos” declarou a presidente da CPI, deputada Janete de Sá.
O crime de maus-tratos a animais prevê pena de prisão que varia de 2 a 5 anos de prisão.