Por Anderson Soares
Com a fatia reduzida do orçamento estadual em 67,9% para a Cultura deste ano, ativistas da Serra temem prejuízo para os movimentos culturais da cidade. As bandas de congo e os projetos de serranos que disputam editais do Estado estão entre os que podem ser prejudicados.
Com o corte o orçamento da Secretaria Estadual Cultura em 2015 caiu R$ de 56,9 para R$ 33,9 milhões, uma redução de 67,9%.
Para Suzi Nunes, presidente da Academia de Letras e Artes da Serra (Aleas), a notícia é bem triste. “Quando decidem apertar para algum lado, sempre o fazem na cultura. Logo a cultura que tem a missão de aproximar os jovens dos trabalhos artísticos e afastá-los do mundo do crime”, afirmou.
“Essa redução deixa a todos preocupados. Mas a gente espera que sejam propostas boas medidas para compensar esse corte”, afirmou Terezinha Pimentel, referência no congo do município.
O presidente da comissão de Cultura da Serra, Rogério Moraes, avaliou a medida como um prejuízo à produtividade dos projetos feitos pelos moradores da Serra. “Com uma menor quantia a disposição, com certeza os bons projetos vão perder”, salientou.
Além da Cultura outra pasta que teve redução foi o Esporte. Os cortes foram feitos nos gastos e investimentos do Executivo, bem como orçamento dos demais poderes como Judiciário e Legislativo.
A justificativa dada a imprensa pelo Governo é de que os ajustes foram feitos para adequar o orçamento à realidade, pois haviam pastas que estavam superestimando a receita para 2015.
