Córrego vira ‘fábrica’ de espuma na Reta do Aeroporto

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A formação dessa espuma pode vir a acontecer com o excesso de poluição. Foto: Bruno Lyra
A formação dessa espuma pode vir a acontecer com o excesso de poluição. Foto: Bruno Lyra
A formação dessa espuma pode vir a acontecer com o excesso de poluição. Foto: Bruno Lyra

Por Bruno Lyra

Uma cena pouco comum na Grande Vitória chamou a atenção de quem passou pela Reta do Aeroporto na última sexta (26). Blocos de espuma eram espalhados pelo vento e atingiam veículos e ciclistas que passavam no local.

A espuma era formada no córrego que recebe as águas da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cesan em Jardim Camburi e as joga nos manguezais próximos ao bairro Jardim Carapina.  A situação lembra um fenômeno que acontece no rio Tietê em São Paulo, onde se forma espuma em trechos encachoeirados do manancial por conta do excesso de poluição.

A assessoria de imprensa da Cesan negou que a espuma seja consequência do lançamento das águas da ETE Camburi. Segundo a empresa, essas águas estão dentro dos padrões legais. Quanto à espuma, a assessoria disse que o córrego também recebe águas da chuva e há indícios de que tem recebido detergente via rede de drenagem pluvial, o que estaria provocando o fenômeno.

Confira o vídeo feito na última sexta (26):

 

Foto de Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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