Dia 27 de dezembro – uma sexta-feira – será aniversário do músico e sambista Léo Vieira e vai ter festa para festejar a data.
O evento será no Container Spetto Bar, em Morada de Laranjeiras e vai contar com a participação de diversos convidados do mundo do samba e do pagode. Confirmaram presença Filipe Sacod, Samba Fino Trato, Chinna (Samba Sim), Grupo Novas Regras, Curtição, Papinha (Samba Sim), Marcelo Rosário, Fabrício (Mistério), Marcus Paulo e Anderson Jakaré.
O couvert da noite vai custar R$ 7. O Container fica na Avenida Paulo Pereira Gomes, 250 e possui amplo estacionamento, além de espaço kids.
Leo Vieira é cantor e compositor e retornou para a Serra, depois de uma longa temporada no Rio de Janeiro, em meados de abril desde ano.
Ele é morador de Valparaíso e esteve em terras cariocas no ano passado compondo e preparando seu novo disco. Por lá, participou de projetos voltados ao samba, ritmo do qual Vieira se dedica há mais de 20 anos.
Segundo Leo, no Rio, participou de alguns projetos voltados para o samba, um deles é ‘Aos Novo Compositores’, do qual o sambista integrou durante um tempo e lançou alguns sambas inéditos. “Também participei do ‘Batuque da Boa’, que era voltado para sambas autorais inéditos. Tive a sorte e o prazer de ser um dos finalistas com o samba ‘O Negro’”, conta.
De volta ao Espírito Santo, o sambista trabalha agora, em seu projeto do novo CD. “Estou reescrevendo os arranjos com uma nova cara e incluindo também uma nova música que fará parte desse disco. ‘Todo Dia, Para Sempre’ que é uma canção inédita que relata as diversas formas de amor, a importância e o tamanho deste sentimento”, relata.
Leo Vieira é músico profissional e multi-instrumentista. A paixão pelo samba começou ainda criança quando era levado pelos pais aos ensaios de escolas de samba, e as rodas de samba que aconteciam com frequência naquele tempo. Seu primeiro instrumento foi um pandeiro, um presente dado por sua mãe que em pouco tempo já estava usando para participar de forma indireta das rodas de samba, em meados dos anos 90. “Mas o que despertava de verdade um imenso brilho em meu olhar era o som do cavaquinho”, conta o sambista que acrescenta que logo após perceber a paixão pelo instrumento sua mãe lhe presenteou com um cavaquinho.
Suas inspirações vem de grupos consagrados do Brasil como Fundo de Quintal, Grupo Raça, Só Preto Sem Preconceito, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Mestre Marçal e Grupo Molejo.
Leo se destaca pelo conteúdo de seus sambas que são regados a críticas sociais e que também advertem contra o preconceito racial. “Gosto muito do estilo partido alto, já que sou bom no improviso”.