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Cannabis ajuda capixabas com parkinson, dor crônica e dependência química

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As diversas substâncias extraídas da maconha têm ajudado a melhorar condição de crianças autistas e idosos com doenças degenerativas. Foto: Reprodução internet

Remédios à base da cannabis, mais conhecida como maconha, têm ajudado a melhorar a saúde de capixabas que estão recebendo tratamento com substâncias à base da planta, cuja aplicação medicinal se expande mundialmente. 

Um idoso com mal de Parkinson, uma mulher adulta com dores crônicas e um homem com dependência química estão sendo acompanhados pelo clínico geral doutor Fábio Pinheiro Rocha Junior.

Fábio, que também é coordenador da equipe do Pronto Socorro do Hospital e Maternidade Dr. Arthur Gerhardt, é um dos médicos pioneiros no estado a indicar uso do CDB (canabidiol) extraído da maconha para tratar pacientes. Segundo o profissional, ele só tem autorização para receitar o CDB, mas lembra que da maconha se extrai diversas outras substâncias também com aplicação na medicina. “Preciso fazer um laudo do paciente todo detalhado, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é quem autoriza o uso da medicação”, explica.

Para cada paciente é um tipo de administração. Pode ser em gota, óleo como suplemento alimentar, cápsula, comprimido, pomadas, vaporizado e até spray nasal. Segundo Fábio, o CBD não costuma causar o efeito da embriaguez no paciente.

“Os avanços na saúde podem ser percebidos imediatamente. Quanto mais tempo de uso, maior o efeito. Em casos de tumores, ajuda a inibir e, algumas vezes, até a reduzir o tamanho. Cada paciente é tratado de forma diferenciada de acordo com o problema de saúde diagnosticado. O CDB não apresenta efeito colateral e não é entrada para drogas, é a saída”, frisa o médico.

Além das já citadas, há várias outras doenças cujos efeitos podem ser combatidos pela maconha. “Dentre elas autismo, câncer de mama, insônia, câimbra, fibromialgia, alzheimer, tumores diversos, epilepsia, dores crônicas e patologias da coluna vertebral, inflamação, depressão, asma, ansiedade”, enumera.

Fábio acrescenta que os tratamentos estão, gradativamente, ficando mais acessíveis. “Antes, o custo básico mensal era em torno de R$ 1.500. Mas hoje já se consegue frascos de 30 ml por R$ 300. Fora as associações que conseguem autorização para cultivar a planta, extrair as substâncias e cedê-las aos seus associados”, conclui.

Consulta pública para facilitar acesso à planta

Apesar de a Anvisa ter liberado o uso terapêutico a partir de 2015, a proibição da maconha no Brasil é a maior barreira para quem precisa dos medicamentos. A importação por empresas, para distribuição no Brasil, é vetada. A autorização é concedida de forma individual para cada paciente. Alguns conseguem aval da Justiça para plantar individualmente.

No Brasil, em 2017, a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace), entidade de João Pessoa, obteve judicialmente o direito de produzir óleos a partir da maconha para tratamento de pacientes associados. É a única entidade no país hoje com autorização para o cultivo coletivo. A Apepi (Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal) está com uma ação com a expectativa de obter o mesmo direito da Abrace.

Segundo a Fiocruz, existem no Brasil mais de oito mil pacientes autorizados a importar remédio à base de cannabis para diversos tipos de doença.

Já a Anvisa está com uma consulta pública que dispõe sobre o procedimento específico para registro e monitoramento de medicamentos à base de cannabis, seus derivados e análogos sintéticos, inclusive para estudar o cultivo para uso medicinal. Qualquer cidadão ou instituição pode participar com opiniões até o dia 19 de agosto. Para isso, basta acessar o site portal.anvisa.gov.br e clicar em ‘Consultas Públicas’. O número da consulta é 654.

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