Servidores da prefeitura protestaram contra o reajuste parcelado em três vezes. Foto: Conceição Nascimento
Servidores da prefeitura protestaram contra o reajuste parcelado em três vezes. Foto: Conceição Nascimento
Por Conceição Nascimento
“Fim da novela”. Assim o vereador Gilmar Carlos da Silva (PT) classificou a aprovação do projeto de lei 78/2015, que trata do reajuste dos servidores da Prefeitura da Serra. A proposta do prefeito Audifax Barcelos (PSB), 9.26% em três parcelas (2% em junho, 3% em outubro e 4% em abril de 2016), foi aprovada nesta quarta-feira (17) sem as emendas dos vereadores e de comissões permanentes da Casa, e sob gritos, vaias e palavras de ordem da galeria, que invadiu os corredores da Câmara para protestar. Vereadores precisaram deixaram a Casa escoltados pela Polícia Militar.
“Votei conforme a orientação do partido, rejeitando a proposta sem as emendas que apresentamos durante os debates sobre o projeto”, disse Gilmar.
Sindicalistas e servidores invadiram a Câmara da Serra nesta quarta-feira (17). Foto: Leitor TN
O projeto chegou à Câmara de Vereadores no dia 11 de maio e, desde então, dividiu os vereadores. Parte deles defendia a incorporação do reajuste à folha de pagamento em 2015. Também reivindicavam que o auxílio alimentação, atualmente no valor de R$ 300, fosse reajustado para R$ 450. Essas sugestões foram apresentadas ao projeto em forma de emendas, mas estas foram rejeitadas na votação desta quarta-feira.
Outra emenda rejeitada concedia anistia aos servidores que aderiram à greve. Desta forma, os dias parados poderão ser descontados no contracheque.
Impacto
Segundo informações divulgadas pela assessoria do prefeito, o impacto financeiro do reajuste chegará a R$ 14,8 milhões, em abril de 2016. A administração municipal tem hoje 10.195 servidores.
Mari Nascimento é repórter do Tempo Novo há 21 anos. Atualmente, a jornalista escreve para diversas editorias do portal, principalmente para a de Política.