Câmara adia mais uma vez votação do reajuste dos servidores

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Centenas de servidores estiverem presentes na sessão da segunda-feira (08). Foto: Conceição Nascimento
Centenas de servidores estiverem presentes na sessão da segunda-feira (08). Foto: Conceição Nascimento
Centenas de servidores estiverem presentes na sessão da segunda-feira (08). Foto: Conceição Nascimento

Por Conceição Nascimento

Sem acordo sobre as emendas ao projeto de lei 78/2015, que dispõe sobre o reajuste salarial dos servidores públicos, vereadores da Serra adiaram mais uma vez a votação da matéria. Parlamentares de oposição e da base aliada do prefeito não se entendem sobre a forma de incorporação do benefício, de 9.26% ao contracheque.

O prefeito Audifax Barcelos (PSB) quer o pagamento em três parcelas, sendo a última em abril de 2016, mas o grupo de oposição reivindica que seja feito em 2015, além do reajuste no valor do tíquete alimentação, que passaria de R$ 300 para R$ 450. Para isso apresentaram emendas ao projeto de lei do Executivo propondo mudanças.

Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, o vereador Basílio da Saúde (Pros) solicitou à prefeitura informações sobre o impacto financeiro do reajuste dos servidores nas contas municipais.

“O prefeito não enviou informações detalhadas sobre o impacto financeiro do reajuste e das emendas. Enquanto não chegarem esses detalhamentos não posso colocar em votação o projeto”, disse.

“A bancada do PT apoia os servidores, para que o percentual do reajuste seja liberado este ano. Já está na hora de fechar um acordo entre servidores, Câmara e administração e votar a matéria”, disse Gilmar Carlos (PT).

Reunião

O prefeito recebeu na tarde desta segunda-feira (8) com representantes do magistério para ouvir as reivindicações da categoria. Entre as demandas, a equiparação ao piso salarial nacional, o que resultaria em reajuste de 11,18%, segundo o sindicalista Eduardo Coelho, do Sindiupes.

“O prefeito alegou que a proposta não é viável neste momento, em função do impacto financeiro e do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mas pediu um prazo de 90 dias para verificar a possibilidade de fazer o enquadramento do piso do magistério. Seremos ouvidos novamente no próximo dia 11”, comentou.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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