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Calor e chuva aumentam risco de picada de escorpião, cobra e aranha

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Só em 2015, o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo atendeu a 2.562 casos envolvendo escorpiões. Foto: Divulgação
Só em 2015, o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo atendeu a 2.562 casos envolvendo escorpiões. Foto: Divulgação

Acidentes com cobras, escorpiões, aranhas e outros animais peçonhentos acontecem o ano todo, mas podem aumentar com a chegada do calor e da chuva. Por isso o Centro de Atendimento Toxicológico do Espírito Santo (Toxcen) recomenda que tenham mais cuidado as pessoas que moram e trabalham no campo e também quem vai fazer trilhas, caminhar em matas e capinzais ou andar à beira de rios e cachoeiras.

O coordenador do Toxcen, Nixon Sesse, diz que as intoxicações causadas por animais peçonhentos representam a maior parte do volume total de casos de intoxicação no Espírito Santo. Segundo ele, vários fatores ambientais influenciam a ocorrência de acidentes com esses animais, entre eles a temperatura, o índice de precipitação pluviométrica, o período de acasalamento, a presença do homem nos locais onde os animais estão e, em muitas situações, a falta de cuidado ao transitar pelo habitat natural dessas espécies.

Escorpiões

O número de ocorrências envolvendo escorpiões, por exemplo, é alto o ano todo e se destaca dos registros com outros animais peçonhentos. Só em 2015, o Toxcen recebeu uma média de 213 notificações de picada de escorpião por mês, totalizando 2.562 casos no ano. Já os acidentes com serpentes, que vêm em segundo lugar no número de casos, ficaram com uma média de 53 ocorrências por mês e 636 no ano.

O escorpião, de acordo com Nixon, pode ser encontrado em todo o Espírito Santo e em várias partes do país, mas quanto mais quente e seca a região, maior a proliferação. As regiões Norte e Central do território capixaba são as que registram a maior quantidade de acidentes com esse animal. Em 2015 foram 1.625 na região Norte e 536 na região Central. Os municípios com mais casos foram Barra de São Francisco (377) e Nova Venécia (136), na região Norte, e São Gabriel da Palha (203), na região Central.

Conforme explica Nixon, entre os sintomas de uma picada de escorpião estão dor no local atingido, formigamento e suor. Em casos mais graves ocorre vômito, alterações cardíacas e falta de ar. Segundo o coordenador do Toxcen, após um acidente com esse animal a pessoa deve procurar atendimento imediato em um serviço de saúde, principalmente quando a vítima for criança, idoso ou portador de doença cardíaca.

Serpentes

Os acidentes envolvendo serpentes ocorrem mais em áreas rurais e, no Espírito Santo, estão muito relacionados à atividade no campo, como colheita do café, nos períodos mais frios, e preparo da terra, nos meses mais quentes e chuvosos. No ano de 2015, os municípios que mais notificaram casos de picada de serpente foram Iúna (31), Muniz Freire (23) e Irupi (21), na região sul; Santa Maria de Jetibá (50), Domingos Martins (34) e Afonso Cláudio (24), na região Serrana.

Nixon ressalta que em caso de acidente com serpente a vítima deve ser levada ao serviço médico mais próximo imediatamente. Mas antes do atendimento médico é possível prestar os primeiros socorros. “Apenas lave o local da picada com água e sabão e eleve o membro atingido, mantendo a pessoa em repouso. Não faça cortes, perfurações nem torniquetes no local, pois isso pode causar complicações e agravar o envenenamento”, orienta o coordenador do Toxcen.

 Como se proteger

Nixon lembra que onde tem mata é possível encontrar diferentes espécies de animais peçonhentos, e esses bichos atacam quando se sentem ameaçados. Por isso, proteja-se ao trabalhar ou passear no habitat natural desses animais. Use um calçado que cubra bem os pés, os tornozelos e a parte inferior das pernas.

Se for se embrenhar em matas ou plantações, seja a trabalho ou lazer, carregue um galho ou uma vareta para fazer movimentos no mato antes de seguir em frente. Dependendo da atividade, use luvas de couro. Se não estiver com a proteção adequada, evite pegar galhos no chão, colocar a mão em buracos e mexer em pilhas de madeira e troncos apodrecidos, pois esses bichos podem estar escondidos nesses locais.

Segundo o coordenador do Toxcen, apesar da maior prevalência em ambientes rurais, os acidentes com serpentes podem acontecer também em área urbana. Fazendo a limpeza de um terreno baldio, por exemplo, a pessoa pode encontrar uma serpente, por isso é importante se vestir adequadamente ao realizar esse tipo de trabalho.

Nas áreas de maior prevalência de escorpiões, a orientação é manter o quintal limpo, evitar entulhos, lacrar caixas de gordura e bueiros. Dentro de casa também é importante ficar alerta. Bata a roupa de cama antes de deitar, afaste camas e berços da parede, bata os calçados antes de usá-los e não coloque as mãos em locais escuros ou com pouca visibilidade, como dentro de guarda-roupas e embaixo de móveis.

O coordenador do Toxcen comenta que acidentes com escorpiões podem acontecer em áreas urbanas ou rurais. Porém, os registros na cidade são mais frequentes por causa da concentração de pessoas e, consequentemente, da maior produção e armazenamento de lixo em locais inadequados. É que entulho e lixo acumulado servem de esconderijo para os escorpiões, além de atraírem baratas e outros insetos, que são alimento para esses animais.

O Toxcen oferece um serviço de informação para a população e profissionais da saúde. Em casos de suspeita de intoxicação, a pessoa deve entrar em contato com o serviço para receber a orientação necessária. O atendimento do Toxcen é realizado 24 horas por dia por meio do número 0800 283 9904.

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