Clarice Poltronieri
Após vistoria do Tribunal de Contas da União que apontou irregularidades na merenda escolar de escolas estaduais, incluindo algumas na Serra, a prefeitura afirma que em suas unidades escolares não há este problema.
Isso porque, segundo a assessoria de imprensa da PMS, a alimentação oferecida nas escolas municipais é comprada e distribuída pela própria prefeitura, sendo preparadas por merendeiras terceirizadas.
O custo médio mensal por aluno é de R$40,25. O custo total para os 67 mil alunos é de R$2,7 milhões, considerando as escolas de ensino fundamental e creches.
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O valor inclui o desjejum, servido às 7h e as refeições dos recreios, às 9h30 pela manhã e às 15h30 à tarde. O cardápio é padronizado e elaborado por nutricionista da Secretaria de Educação.
Já a contagem da merenda é feita e controlada pelos coordenadores escolares no início do turno, e repassada para as merendeiras. Na EMEF, por exemplo, Neusa Maria Peyneu, em Parque Jacaraípe, o cardápio é divulgado semanalmente.
“O cardápio é exposto na entrada do refeitório e a coordenação passa nas salas para a contagem dos alunos”, conta a professora Norma Lopes.
Alunos com restrição alimentar têm cardápio especial. Segundo a assessoria da prefeitura, são 328 casos, onde o responsável comunica a direção da escola. As principais restrições são por intolerância à lactose, alergia a glúten, corantes e conservantes.
Já nas escolas estaduais o TCU encontrou número de refeições menores que as declaradas, más condições de higiene, falta de cumprimento do manual de orientação, entre outras. A inspeção foi feita em abril de 2016 e divulgada em fevereiro último. A Secretaria Estadual de Educação não retornou os questionamentos feitos pela reportagem.