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Arcelor promete reduzir pó preto para 189 quilos por hora até 2023

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Diretor de Sustentabilidade João Bosco, disse investimentos vão melhorar performance ambiental e ajudar na estabilidade operacional. Foto: Bruno Lyra

Bruno Lyra

A ArcelorMittal Tubarão anunciou recentemente que irá investir meio bilhão de reais para reduzir a poeira, o chamado pó preto, que lança no ar da Grande Vitória. Tempo Novo conversou com o gerente geral de Sustentabilidade e Relações Institucionais da unidade da siderúrgica no ES, João Bosco Reis da Silva, que detalha esses investimentos e ainda fala sobre emissão de gases, consumo de água e da destinação da escória – resíduo da fabricação de aço- para aterros e estradas. Confira. 

Quais são esses investimentos, quais tipos de poluição atacarão e em quanto irão reduzi-las?

É para a redução do material particulado (poeira, dentre eles o pó preto). Será instalado um filtro com 12 captações, quatro no pátio de basculamento de escória, oito no pátio de basculamento de gusa. Uma das três baterias da coqueria será substituída, duas passarão por manutenção e será construída uma quarta bateria. O objetivo é reduzir 16% do total de emissões da planta, passando dos atuais 205 kg/h (4,9 ton/dia) para 189 kg/h (4,5 ton/dia). Isso até 2023. Estamos esperando autorização do Iema para iniciar as obras, já demos entrada no pedido de licenciamento ambiental.  Serão investidos R$ 573 milhões que vão gerar mil empregos durante as obras.

Isso reduzirá a emissão de gases também? Quais os volumes gerados em Tubarão?

Não, o foco são as emissões de particulados. A planta gera SO2 (dióxido de enxofre), sendo 1,12 kg por tonelada de aço produzido; NO2 (dióxido de nitrogênio), sendo 0,52kg por tonelada de aço. E CO (monóxido de carbono), sendo 21,4 kg por tonelada de aço.

Haverá aumento do consumo de água? Quanto a Arcelor usa do rio Santa Maria e do mar?

Não. De água doce, iremos manter no nível estabelecido pelo governo durante racionamento de 2016: 1.840 m3/h (511 l/s) de água bruta do rio. Disso 97% é recirculado, o resto evapora e uma pequena parte, 100m3/h, depois de tratada, é descartada no mar. Estamos estudando a dessalinização da água do mar e reuso de esgoto tratado do sistema público como alternativas. Antes disso, estamos apoiando um projeto que vai reflorestar 55 nascentes do rio Santa Maria nos próximos três anos. Do mar usamos 48 mil m3 por hora para resfriamento e a água é devolvida.

Ano passado a Arcelor anunciou que iria expandir sua produção de 7,2 milhões de toneladas/ano para 7,5 milhões e que os investimento aconteceriam este ano. Esses gastos com controle ambiental não são para dar suporte a isso? 

Isso é outra coisa. A empresa é licenciada para produzir até 7,5 milhões de ton/ano. Os tipos de aço que o mercado demanda, exige que otimizemos a produção de placas e bobinas para atingir essa capacidade plena. Mas os investimentos ambientais ajudam na estabilidade operacional na empresa como um todo.

A escória tem sido distribuída para vários locais do estado para pavimentação e aterros há mais de 10 anos. Em audiência pública na Serra, o secretário de Meio Ambiente do ES disse que o material é contaminante em área alagadas…

Quando o resíduo é bruto, chamamos escória. Quando beneficiado, co-produto. O que está lá no Contorno (Alagados do Mestre Álvaro, Serra), é beneficiado e expliquei para o secretário que a ABNT classifica como Classe II, resíduo inerte, não perigoso.  Os materiais aplicados ali, o Ecolastro, a escória granulada de alto forno, e a escória de aciaria não tem risco nenhum mesmo em contato com a água. Um dos materiais, a escória KR, não é inerte, porque um dos parâmetros, no caso o alumínio, ultrapassou o padrão de potabilidade da água. Mas ninguém usa aquela água para beber diretamente. E mesmo que vá para o rio Santa Maria a partir de estradas vicinais onde é aplicada, a KR não terá capacidade de alteração da qualidade da água, pois estará muito abaixo do que é o padrão legal para o lançamento de efluente.

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