A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou em sua página informações e alertas sobre DEF (dispositivo eletrônico para fumar), conhecidos como ‘vapes’. Estes aparelhos funcionam com bateria ou eletricidade e produzem uma emissão (vapor ou aerossol), que imita o ato de fumar. Eles podem usar líquidos com ou sem nicotina; outros operam com cápsulas, sais de nicotina, refis aromatizados ou folhas de tabaco aquecida.
Cigarros eletrônicos, vapes, pods e vaporizadores são tipos de DEFs — mudam apenas no nome ou formato. Em outras palavras, todos esses nomes se referem a aparelhos parecidos, que funcionam de formas diferentes, mas têm o mesmo objetivo: simular o cigarro comum.
Ainda segundo informações da Agência, No Brasil, é proibido fabricar, vender, importar, divulgar ou distribuir todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009, após extensa avaliação de riscos à saúde pública. A Resolução RDC nº 855/2024 da Anvisa não apenas proíbe a venda e importação dos DEF, mas também reforça a proibição de seu uso em recintos coletivos fechados.
Riscos à saúde
- Doenças pulmonares: bronquite, DPOC, “pulmão de pipoca”, EVALI.
- Problemas cardiovasculares.
- Exposição a substâncias tóxicas: formaldeído, acroleína, diacetil e metais pesados.
- Dependência de nicotina, especialmente nas versões com sais de nicotina.
- Risco potencial de câncer, segundo a Sociedade Australiana de Oncologia Clínica.
Impactos ambientais
Além de fazer mal para a saúde, o descarte incorreto dos dispositivos e cartuchos de cigarros eletrônicos pode causar:
Leia também
- Poluição do solo e da água por metais pesados e nicotina;
- Risco de explosão das baterias de lítio;
- Aumento do lixo eletrônico;
- Contaminação ambiental e riscos à saúde pública.

