Foguete com garrafas pets? Na mistura de reciclagem e ciência, no último fim de semana, dois estudantes da EEEFM de Vila Nova de Colares, na Serra, conquistaram o vice-campeonato de lançamentos de foguetes de Nível 4 na 42ª Jornada de Foguetes organizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), que ocorreu na Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.
Durante a participação no evento, os competidores ainda puderam participar de diversas oficinas da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).
Wallace da Costa Ferreira e Thiago Aguiar da Silva, alunos do 1° ano do Ensino Médio, foram rumo as terras cariocas após alcançarem a marca de 100 metros de altitude nos lançamentos prévios a data da OBA. Com a ajuda de uma equipe de apoio formada por Rosa Ferreira, Erick dos Santos e Rheymisson Prado Pereira, professores de química, matemática e física, respectivamente, além do coordenador Tyrone Quintela, os estudantes aplicaram os estudos e fórmulas para atingir o resultado necessário e por consequência, o convite para participar da olímpiada.
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Para que o foguete de garrafa pet funcionasse seguindo as normas da OBA, era preciso que o combustível, feito com gás resultante da reação entre vinagre e bicarbonato de sódio, tivesse a reação somente dentro do recipiente.
De acordo com Aline Buter, coordenadora da EEEFM de Vila Nova de Colares, a conquista dos alunos foi motivo de muito orgulho para a escola. Para Aline, a medalha tem uma importância ainda maior especialmente considerando que a escola é uma escola localizada em um bairro com desafios sociais.
Na competição, para conquistar o segundo lugar no dos foguetes de Nível 4, eles alcançaram a impressionante marca de 148,6 metros.
“Os alunos se empenharam muito em todas as etapas. Durante vários dias eles saíam da escola acompanhados dos professores para ir a um campo vazio que fica ao lado da escola. Lá eles faziam vários testes de lançamento dos foguetes que estavam criando. Pra toda escola foi uma grande alegria eles terem ganhado o vice-campeonato, pois sabemos o tanto que eles se esforçaram. A premiação foi muito gratificante e pode incentivá-los a participar de outras atividades educacionais e científicas”, disse Aline Buter.
