Advogada acusada de tráfico de drogas foi presa enquanto dava aula para crianças na Serra

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Serra Advogada Tráfico de drogas
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Advogada foi presa, na Serra, por suspeita de envolvimento em tráfico de drogas e organização criminosa. Crédito: Divulgação

Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (31), a Polícia Civil forneceu atualizações sobre o caso da advogada que foi presa nesta terça-feira (30), na Serra, sob acusações de associação ao tráfico de drogas e organização criminosa.

A prisão ocorreu durante a tarde enquanto a advogada ministrava aulas para crianças em uma escola do município. O caso foi acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e não houve resistência por parte da detida.

Conforme já informado anteriormente pelo Jornal Tempo Novo, as investigações indicam que a advogada estaria envolvida na cooptação de presos para introduzirem celulares no presídio, além de fornecer informações e bilhetes para membros da organização criminosa que já estavam detidos.

Segundo o delegado Ícaro Ruginski, chefe da Divisão de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Diccor), as investigações tiveram início em 2021, quando a advogada tentou cooptar um detento com permissão para circular livremente dentro do presídio de segurança máxima, com o objetivo de entregar um celular a outro preso, em troca de R$ 5 mil.

Chefe da Divisão de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Diccor), delegado Icaro Ruginski Crédito: Divulgação

Na ocasião, o detento informou à Secretaria de Justiça (Sejus) sobre a proposta, o que resultou na realização de mandados de busca e apreensão na residência da acusada. O caso prosseguiu na Justiça, e a juíza responsável pela sentença determinou a adoção de medidas alternativas à prisão, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

No entanto, mesmo com essa decisão, a advogada continuou envolvida na prática criminosa de levar celulares para dentro dos presídios e fornecer informações aos detentos, que também faziam parte do grupo criminoso.

Após conclusão das investigações, a Polícia Civil constatou que ela era uma das integrantes de uma organização criminosa responsável por transmitir informações, por meio de bilhetes, entre os membros presos e aqueles em liberdade.

O delegado informou que a prisão ocorreu devido ao descumprimento das ordens judiciais. Detalhes adicionais sobre o caso estão sob segredo de Justiça, conforme determinado pela PCES.

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Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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