Quem mora nas proximidades de áreas verdes espalhadas pela Serra já está acostumado com a visita de animais silvestres, que uma vez ou outra, dão as caras em meio às residências. E na semana passada, foi a vez de um tamanduá entrar numa casa de Nova Carapina I. O bichinho visitou a residência pela janela, fez bagunça e acabou sendo resgatado pela Fiscalização Ambiental do Município.
O caso aconteceu na última quinta-feira (19) na residência da moradora Adriana Rocha. Ela conversou com a reportagem e disse que encontrou o tamanduá num quarto da casa que estava com a janela aberta. Ao contrário do que muitos possam pensar, ela não ficou assustada e achou um máximo a visita.
“Eu estava no plantão, meu esposo chegou de madrugada do serviço e ele [o tamanduá] estava em um quarto da casa que estava com a janela aberta. O bicho estava igual uma bolinha; quando meu esposo mexeu, ele se armou todo para se defender”, contou.
Adriana ainda disse que quando ela chegou em casa, o animal já tinha feito bagunça na sua área de serviço. “Quando cheguei do plantão, ele estava já preso em minha área de serviço; tinha quebrado um monte de coisa; tadinho, estava nervoso e acuado. Liguei para a Ambiental e vieram rápido buscar”, acrescentou.
De acordo com a Fiscalização Ambiental da Serra, o animal era um jovem macho e estava com saúde. Por isso, foi solto na região da avenida Audifax Barcelos.
Sobre o animal
O biólogo Cláudio Santiago conversou com o Tempo Novo e disse que o tamanduá é da espécie Tamandua tetradactyla, conhecido popularmente como tamanduá-mirim ou tamanduá de colete. É um mamífero de pequena estatura. “Este é um adulto, ele é pequeno mesmo, por isso o nome tamanduá-mirim”.
Cláudio disse ainda que o animal tem ocorrência em todo o território nacional e não está em nenhuma lista de espécie ameaçada, mas é um animal que infelizmente é predado para alimentação em alguns lugares e é muito atropelado em estradas. “Trabalhei no Pará e no Amazonas e a gente vê por lá muito tamanduá atropelado, mas é muito mesmo. Chega dar uma angústia, isso acontece porque eles são muito lentos”, destaca o biólogo.
Santiago também disse que o tamanduá-mirim é inofensivo e contou mais sobre a espécie. “Eles fazem toca em pedaço oco de árvore para descansar, em toca de tatu desabitada ou em alguma cavidade natural que eles encontrem. Se alimentam de cupim e formiga e podem se alimentar tanto no chão quanto nas árvores, pois é um bicho terrestre arborícola, ou seja, ele se dá bem nos dois ambientes com bastante desenvoltura. Vive escalando árvores e tudo mais”, especifica.
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