Veja os 30 locais onde você corre mais risco de ser assaltado na Grande Vitória

Compartilhe:
Pedagoga teve o carro roubado por um criminoso armado em chácara Parreiral. Foto: divulgação.

Os números de crimes contra o patrimônio estão em queda na Grande Vitória. O levantamento, filtrado para os chamados crimes de rua — furtos e assaltos — e que exclui estelionatos e crimes cibernéticos, aponta que, de janeiro a agosto deste ano, houve quase 12% menos registros em comparação com o mesmo período do ano passado.

Isso, no entanto, não significa que o capixaba possa “dar bobeira”. A seguir, apresentamos um compilado sobre crimes de rua contra o patrimônio, com base em dados da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp).

A maior parte dos casos foi de roubos a pessoas em via pública, com 4.912 registros. Na sequência aparecem os furtos em estabelecimentos comerciais (1.688), furtos em transporte coletivo (1.655) e furtos a pessoas em via pública (1.647). Também foram contabilizados 1.284 furtos em residências ou condomínios, além de 535 roubos em transporte coletivo, 161 roubos em estabelecimentos comerciais e 55 roubos em residências ou condomínios.

A diferença entre furto e roubo está no uso da violência. O furto ocorre quando alguém subtrai um bem sem que a vítima perceba ou sem usar força, como no caso de levar um objeto esquecido em algum local. Já o roubo acontece quando a subtração é feita mediante violência ou grave ameaça — por exemplo, quando uma pessoa é abordada na rua e obrigada a entregar o celular sob ameaça de arma.

No ranking por municípios, Vitória lidera a lista de ocorrências de crimes contra o patrimônio, com 3.261 registros entre janeiro e agosto de 2025. Em seguida aparece Vila Velha, com 3.122 casos, enquanto a Serra registrou 2.884 ocorrências e Cariacica, 2.670.

Entre os objetos mais visados pelos criminosos, os aparelhos telefônicos aparecem em primeiro lugar, com 9.453 ocorrências de furtos e roubos. Em seguida vêm os veículos, com 2.506 registros, e as bicicletas, que totalizaram 1.429 casos.

Ocorrências por bairro (jan-ago/2025)

  1. Centro (VITÓRIA) – 638
  2. Campo Grande (CARIACICA) – 505
  3. Praia da Costa (VILA VELHA) – 398
  4. Parque Residencial Laranjeiras (SERRA) – 329
  5. Jardim Camburi (VITÓRIA)– 277
  6. Centro de Vila Velha (VILA VELHA)– 275
  7. Jardim da Penha (VITÓRIA)– 270
  8. Glória (VILA VELHA) – 216
  9. Enseada do Suá (VITÓRIA) – 214
  10. Praia do Canto (VITÓRIA) – 196
  11. Jardim Limoeiro (SERRA) – 189
  12. Outro local – 176
  13. Itapoã (VILA VELHA) – 161
  14. Carapina (SERRA) – 157
  15. Santa Lúcia (VITÓRIA) – 144
  16. Bento Ferreira (VITÓRIA) – 142
  17. Praia de Itaparica (VILA VELHA) – 133
  18. Colina de Laranjeiras (SERRA) – 125
  19. Bairro das Laranjeiras (SERRA) – 124
  20. Jardim América (CARIACICA) – 123
  21. Goiabeiras (VITÓRIA) – 119
  22. Itacibá (CARIACICA) – 113
  23. São Francisco (CARIACICA) – 108
  24. Aribiri (VILA VELHA) – 106
  25. Ataíde (VILA VELHA) – 101
  26. São Torquato (VILA VELHA) – 97
  27. Coqueiral de Itaparica (VILA VELHA) – 96
  28. Vila Rubim (VITÓRIA) – 96
  29. Alto Lage (CARIACICA) – 95
  30. Cruzeiro do Sul (CARIACICA) – 94

Foto de Yuri Scardini

Yuri Scardini

Yuri Scardini é diretor de jornalismo do Jornal Tempo Novo e colunista do portal. À frente da coluna Mestre Álvaro, aborda temas relevantes para quem vive na Serra, com análises aprofundadas sobre política, economia e outros assuntos que impactam diretamente a vida da população local. Seu trabalho se destaca pela leitura crítica dos fatos e pelo uso de dados para embasar reflexões sobre o município e o Espírito Santo.

Leia também