Superlixão incomoda e perdura por anos em frente a cemitério de Carapina Grande

Compartilhe:
O local é um ponto viciado de lixo, usado para descarte tanto por moradores do bairro, como também de outras regiões. Foto: Ana Paula Bonelli

Quem vai ao cemitério de Carapina Grande, que fica no bairro de mesmo nome, tem que passar em frente a um superlixão que fica na entrada do local. Para piorar, a situação acontecem também no caminho da secular igreja de São João de Carapina, que tem acesso também pela rua onde a sujeira está depositada.

O problema acontece há anos e mesmo com a Prefeitura da Serra retirando o lixo com frequência, os dejetos voltam a ser depositados com a mesma velocidade. Segundo a assessoria de imprensa do município o local foi limpo há cerca de 15 dias e foram retiradas 875 toneladas de lixo.

Um coveiro que trabalha no cemitério e não quis se identificar disse que o problema é recorrente. “Jogam tudo aqui. Bicho morto, móveis, restos de entulho, podas de árvore, lixo doméstico e tudo mais que se possa imaginar. A Prefeitura limpa, e limpa com uma frequência muito grande, mas a velocidade que as pessoas sujam também é rápida demais. A maioria das pessoas que vem velar seus entes querido aqui reclama dessa situação”, disse.

O presidente da comunidade, Luiz Carlos confirmou que o problema existe há muitos anos. “Mas a prefeitura sempre tá limpando. Aquele lixo vem a maioria de fora, mas tem nosso também. Já tem limpeza, inclusive programa, para semana que vem novamente. A Prefeitura nunca deixou de nos atender. Mas isso só vai melhorar com algum projeto adaptado no local”, comenta.

O TEMPO NOVO esteve no local na quinta-feira (20) – e flagrou diversas pessoas descartando lixo no local e também diversos carroceiros.

Procurada para falar sobre o assunto, a Prefeitura da Serra disse que a Secretaria de Serviços realiza constantemente a limpeza do local, sendo que a próxima está agendada para semana que vem. O local foi limpo há cerca de 15 dias e foram retiradas 875 toneladas de lixo.

A Prefeitura ressalta que quem for flagrado cometendo a ação, é autuado por crime ambiental sujeito a multa.

 

 

Foto de Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

Leia também