
Durante um passeio ao shopping, é comum que pais utilizem o espaço recreativo do local para deixar seus filhos e garantir um maior lazer para as crianças durante o período das compras. Além disso, espera-se que a segurança dos pequenos seja colocada em primeiro lugar, e na Serra não é diferente.
Apesar de toda essa idealização, uma mãe passou por apuros com seu filho de apenas 6 anos e vai ser indenizada em R$5 mil pelo Shopping Montserrat, em Colina de Laranjeiras, na Serra e pela administradora responsável pelo espaço de recreação.
Isso porque, após passar do horário pré-estabelecido de 20 minutos no local, as funcionárias do estabelecimento liberaram o menino de 6 anos sozinho no shopping e não avisaram a mãe.
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De acordo com o TJES (Tribunal de Justiça do Espírito Santo), em relato, a mãe disse que ao pagar pela estadia da criança, assinou um contrato indicando que, caso o tempo do menino no local fosse ultrapassado, o estabelecimento entraria em contato ou cobraria pelos minutos extras.
Porém, quando foi buscar o seu filho com atraso, uma funcionária comunicou que o tempo tinha acabado e por isso, o garoto de apenas 6 anos tinha sido liberado. Em meio a gritos e muito desespero, a mulher percorreu o shopping atrás da criança e felizmente o encontrou.
Posteriormente, a mãe foi ao local e decidiu reivindicar uma cópia do contrato, oque foi negado pelas atendentes. Além disso, a mãe foi taxada de louca por um dos funcionários do estabelecimento, que conversou com uma amiga da mulher que também foi ao local.
Tendo em vista a situação, a mãe entrou com uma ação por danos morais contra o Shopping Montserrat e a administradora do espaço recreativo. Dessa forma, a Juíza do caso considerou a existência de falha do serviço prestado além dos riscos em que a criança de apenas 6 anos foi colocada, e com isso responsabilizou as empresas para indenizar a mãe em R$ 5 mil reais.
O Tempo Novo procurou o Shopping Montserrat para falar sobre o assunto e o mesmo não quis se manifestar sobre o ocorrido. Mas de acordo com o processo, o shopping tentou se defender alegando que a mulher não teria gritado pelo Shopping a procura do filho, mas sim esperado apenas 30 segundos.

