Se você é do tipo que ama destinos encantadores, com natureza preservada e pouco conhecidos do grande público, está prestes a descobrir um verdadeiro tesouro da Serra. A apenas 25 minutos de Vitória, a Praia de Carapebus reúne mar azul-turquesa, uma lagoa cinematográfica, trilhas que levam a piscinas naturais, boa gastronomia e um patrimônio histórico que atravessa séculos.
Preparamos um roteiro para você explorar o melhor da região.
Paraíso da Serra tem praia para todos os gostos
Primeira praia da Serra para quem vem da capital, Carapebus agrada desde famílias que buscam águas calmas até surfistas atrás de boas ondas.
Além da orla, as trilhas revelam piscinas naturais de águas quentes, perfeitas para relaxar e se conectar com a natureza.
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Cartão-postal: Lagoa de Carapebus
Separando os bairros Praia de Carapebus e Balneário de Carapebus, a lagoa é cercada por coqueiros e oferece um visual que rende fotos dignas de capa de revista — especialmente no pôr do sol.
Sabores à beira-mar
Um ponto imperdível é o Silvas Restaurante, que há 30 anos serve desde petiscos tradicionais até pratos sofisticados, como a paella feita especialmente para a reportagem.
Com mesas na areia e um segundo andar com vista para o mar, o espaço também recebe casamentos e confraternizações.
O fundador, Gustavo Coutinho, destaca que o cuidado vai além da gastronomia:
“Carapebus é área de proteção. Temos a reserva da Praia Mole, onde ocorrem desovas de tartarugas. A preservação é uma marca aqui.”
História preservada
A história de Carapebus remonta ao século XVII, quando fazia parte da antiga Fazenda de Carapina, ligada aos jesuítas. No século XIX, o príncipe austríaco Maximiliano registrou a beleza do lugar em seus relatos de viagem.
Nos anos 1950, chegaram as primeiras casas de veraneio e colônias de férias. Já na década de 1960, a construção do Porto de Tubarão acabou isolando a região por um tempo — o que ajudou a preservar a vila de pescadores e a vegetação nativa.
Origem do nome do paraíso da Serra
“Carapebus” vem da palavra indígena carapebuçu, união de “cará” (peixe de água salobra) com “su” (grande). A abundância dessa espécie na região batizou a vila — hoje um dos destinos mais promissores para o turismo na Serra.

