A Serra foi novamente reconhecida pela Secretaria do Tesouro Nacional como uma das referências em contabilidade pública no Brasil. O município recebeu recentemente a nota A+ na Capacidade de Pagamento (CAPAG) — a avaliação máxima concedida pelo órgão federal.
A classificação se refere ao ano de 2024 – exercício fiscal de responsabilidade do ex-prefeito Sergio Vidigal. O Tesouro Nacional leva em conta três indicadores principais: liquidez, poupança corrente e nível de endividamento, além da qualidade da informação contábil prestada ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). As notas atribuídas vão de B a A+.
Segundo a Prefeitura da Serra, o resultado posiciona a cidade como a melhor do Espírito Santo, a melhor do Sudeste e a quarta melhor do Brasil em contabilidade pública. Na perspectiva do município, esse desempenho consolida sua reputação de gestão responsável, equilibrada e transparente.
Além do reconhecimento e da credibilidade fiscal que a nota A+ na CAPAG confere, o índice também é determinante para o acesso a linhas de crédito com juros reduzidos — fundamentais para viabilizar investimentos em áreas estratégicas como infraestrutura, saúde, educação e obras públicas, sem ultrapassar os limites prudenciais de endividamento. A utilização de crédito, inclusive, tem sido uma estratégia recorrente da atual administração nos últimos anos.
Para o prefeito Weverson Meireles, esse reconhecimento confirma que a cidade está no rumo certo:
“Manter a Serra com a nota A+ reflete o compromisso e a responsabilidade da gestão do prefeito Sergio Vidigal, que liderou com visão estratégica e preparou a cidade para esse novo momento. Temos o compromisso de manter esse legado. Isso significa estar com as contas equilibradas, garantir recursos mais acessíveis para realizar obras e, acima de tudo, continuar entregando serviços de qualidade à população da nossa cidade”, declarou o prefeito.
O município cumpre todos os critérios principais exigidos pelo CAUC (Cadastro Único de Convênios), incluindo a adimplência financeira, o encaminhamento das contas anuais, e a aplicação mínima obrigatória de recursos nas áreas de saúde e educação. Esses requisitos são fundamentais para a regularidade fiscal e para manter a habilitação da cidade no acesso a transferências voluntárias da União.
Outro destaque positivo é a baixa relação entre a Dívida Consolidada Líquida e a Receita Corrente Líquida, que está em 14,39% — bem abaixo do limite de alerta estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que demonstra um nível de endividamento controlado e saudável.
Em relação aos gastos com pessoal, a Serra também se mantém dentro dos limites legais, com um percentual de 43,67% da Receita Corrente Líquida, situando-se na faixa verde do indicador. Isso significa que a cidade está abaixo do limite prudencial (que é de 51,3%) e do limite máximo permitido (54%), o que reforça a sustentabilidade das finanças públicas e abre margem para investimentos estratégicos.

