Serra já soma 56 mortes no trânsito em 2025: maioria das vítimas são homens jovens em vias estaduais

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Carapina
Crédito: Divulgação

A cidade da Serra continua liderando o número de mortes no trânsito no Espírito Santo, somente em 2025 já são 56 mortes. Esses dados são do Observatório Estadual de Segurança Pública, atualizados no último dia 26 de agosto. O município já acumula 592 registros de óbitos desde que a contagem iniciou, ainda em 2017, se consolidando assim como o mais letal para o tráfego urbano no estado.

Entre os municípios capixabas, depois da Serra, líder com folga no número de mortes acumuladas desde 2017, estão: Cachoeiro de Itapemirim (393), Vila Velha (386), Linhares (350) e Vitória (301).

De acordo com os números, o mês de agosto fechou com cinco óbitos, representando uma grande queda em relação ao mês de julho que registrou 11 óbitos, sendo o mais fatal do ano. No mesmo período de 2024, haviam sido contabilizadas 44 vítimas fatais em todo o estado. Caso os dados sigam nessa crescente, o número de mortes no trânsito em 2025 tende a ultrapassar o do ano anterior, que registrou 69 fatalidades, conforme apurado pelo Tempo Novo.

Perfil das vítimas

A maioria das vítimas são homens (81,76%), com idades entre 15 e 34 anos, grupo que representa mais de 40% das mortes. Motociclistas continuam sendo os mais atingidos, somando 38,51% dos óbitos. Em seguida, estão os condutores de veículos como carros e caminhonetes (24,16%) e os pedestres (23,65%).

A parte da tarde permanece como o horário mais perigoso para os acidentes fatais, com 30,41% das mortes, seguida pela noite (27,20%) e manhã (25,54%). Fins de semana, especialmente sábados e domingos, concentram a maior parte dos acidentes letais.

Principais locais e tipos de acidente

O levantamento aponta que 46,28% das mortes ocorreram em vias estaduais, enquanto 36,66% foram em estradas federais e 13,68% em vias municipais. Além disso, as colisões representam quase metade dos acidentes fatais registrados em 2025, somando 48,93% dos casos. Em seguida, aparecem os atropelamentos (23,99%) e depois os choques (11,66%). Outros tipos, como tombamentos, capotamentos e quedas, aparecem em proporções menores.

Foto de Guilherme Marques

Guilherme Marques

Guilherme Marques é jornalista e atua como repórter do Portal Tempo Novo.

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