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Seca reduz nível de rios, mas Cesan descarta racionamento na Serra e cidades vizinhas

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Rio Santa Maria em trecho próximo à sede do município de Santa Maria de Jetibá: poluição das águas e falta de matas ciliares nas margens. Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra/25-07-17

A falta de chuva que vem atingindo o Estado já se faz refletir nos rios que abastecem a Serra e demais cidades da Grande Vitória. Mas, pelo menos por enquanto, a Cesan descarta risco de racionamento para os moradores da região metropolitana.

No caso do principal manancial que a atende a Serra, o rio Santa Maria, a vazão medida na última terça-feira estava em 4,8 mil litros por segundo (l/s). Valor acima da vazão considerada crítica que é de 2,8 mil l/s, mas bem abaixo da médida mensal de longa duração, que é de 8,,4 mil l/s. Os dados são da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh)

Conta a favor da segurança de abastecimento no Santa Maria o fato de haver neste manancial a represa de Rio Bonito, localizada nas montanhas de Santa Maria de Jetibá. Lá a Cesan informou na última quinta –feira que o reservatório está com 74% da capacidade. Segundo a assessoria de imprensa da Companhia de Saneamento do Estado, o suficiente para atender a população caso haja necessidade.

O Rio Santa Maria abastece quase toda a Serra, excetuando a região da Sede e Civit I, atualmente atendidas pelo rio Reis Magos. Atende ainda a zona norte de Vitória, Praia Grande em Fundão e parte de Cariacica.

Rio Reis Magos no trecho urbano da sede de Fundão: esgoto e falta de proteção das margens. Foto: Arquivo TN/ Bruno Lyra/ 09 – 10 – 19

E sobre o outro manancial que atende a Serra,  o rio Reis Magos, a Cesan informou que está com vazão de 3 mil litros por segundo. O que de acordo com a empresa é o esperado para esta época do ano.

Rio Jucu e nova represa para atender a Grande Vitória

Responsável pelo abastecimento de Cariacica, Vila Velha e a maior parte de Vitória, o rio Jucu é ao lado do Santa Maria o principal manancial que atende a Grande Vitória. A vazão do Jucu medida na última terça-feira (27) era de 10 mil l/s, frente a uma média mensal de longa duração de 17 mil l/s. O nível crítico deste rio é 6,2 mil l/s.

Rio Jucu com parte do leito seco e ausência de matas ciliares numa das margens na zona rural do município de Viana. Foto: Arquivo TN/Bruno Lyra/ 22 – 09 – 19

Diferente do rio Santa Maria, o Jucu não tem represa. Mas, segundo a Cesan, as obras para a construção de uma saem ainda neste semestre. Trata-se da Barragem dos Imigrantes, que deverá reservar 20 bilhões de litros d’água. Rio Bonito no rio Santa Maria de Jetibá reserva até 27 bilhões de litros, para efeito de comparação.

A Barragem do Imigrantes está prevista para ser implantada na serra da Vista Linda, às margens da BR 262, em Domingos Martins, na subida para a região das montanhas capixabas.

Queda de vazão é normal nessa época e população tem que ajudar, pede empresa

A Cesan informou que a redução na quantidade de água nos rios nessa época é normal. “De acordo com informações da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), no Espírito Santo as vazões dos rios estão com comportamento coerente para os meses mais secos do ano (abril a outubro). Neste período, é comum que os rios fiquem com menos disponibilidade de água devido a menor quantidade de chuva. No geral, os rios estão com volume abaixo da média histórica, mas fora do nível crítico. Até o momento, não há registros de criticidade”, diz em nota enviada à reportagem.

A empresa informa que o Governo do ES monitora semanalmente a vazão dos rios e que a população pode acessar os dados dos rio Jucu e Santa Maria no site da Agerh.”Mesmo sem risco de criticidade hídrica no Estado neste momento, é sempre importante lembrar que a população precisa adotar práticas responsáveis, fazendo uso consciente da água em todas as atividades, tanto na cidade quanto no campo”, pede a Cesan.

Poluição dos mananciais e tratamento de água

Não é novidade a poluição nos rio Jucu, Santa Maria e Reis Magos. Seja por esgoto de áreas urbanas, seja por atividades agropecuárias – incluindo aí os agrotóxicos e fertilizantes que eventualmente acabam descendo para os cursos d’água.

E com a vazão menor, existe a possibilidade de maior concentração de poluentes, uma vez que reduz a capacidade dos rios em diluir a sujeira. Questionada se a situação aumento o uso  insumos para tratar a água distribuída à população, a Cesan disse que não.

“Não há necessidade de acréscimo de produtos químicos, pois, a água dos mananciais no período seco apresenta melhor qualidade quando comparada com a qualidade da água dos mesmos mananciais no período úmido. Contudo, a eficácia dos processos das Estações de Tratamento de Água (ETA’s) da Cesan é suficiente para a remoção de qualquer poluente e, assim, produzir água dentro dos padrões de potabilidade conforme prevê a legislação atual”, informou em nota à reportagem.

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