Notícias falsas e boatos estão há tempo presentes no cotidiano de quem usa a internet, mas durante este período eleitoral as chamadas fake news se espalharam de forma avassaladora. Tanto que saber o que é fato, boato ou meia verdade se tornou um desafio. Mas é preciso encarar, até porque quem espalha mentira pode estar cometendo crime. E o melhor caminho é verificar a fonte e sua credibilidade como veículo de informação.
A advogada Vanessa Santos explicou que atualmente não existe uma legislação específica sobre fake news, mas a pessoa que publica esse tipo de boato pode ser enquadrada no código penal que trata de injúria, difamação e calúnia. A advogada ainda disse que a responsabilidade de divulgação de notícias falsas é de todos que publicam.
“No Brasil não temos legislação especifica sobre o fake News. O que se utiliza é o Código Penal que trata de injúria, difamação e calúnia; o código eleitoral que prevê penalidades de informações inverídicas e a Lei de Segurança Nacional que estabelece punições a quem difundir boatos que causem pânico a população”, explicou Vanessa Santos.
Vanessa ainda disse que é bom verificar os sites que publicam notícias. “A responsabilidade sobre a divulgação de publicações de notícias falsas nas redes sociais é de todos. Por isso a denúncia é primordial. Eu particularmente sempre verifico os sites que publicam notícias que possuem chamadas apelativas e de grande discrepância. Por isso sempre antes de republicar algumas noticias leio e verifico a origem”, disse.
A internauta Luciene Moura de Valparaíso é uma das que sempre verificam a informação antes de compartilhar. “Procuro sempre saber se as fontes são seguras e se as informações procedem. Eu nunca compartilhei um fake news, pois tenho muito zelo quanto a isso devido ter participado até de palestras onde conversamos e aprendemos sobre o assunto”, conta.
Outra internauta que também toma bastante cuidado para não espalhar notícias falsas é a Simone Avelina de Parque Residencial Tubarão. Ela alertou que verificar de a procedência da informação é de extrema importância. “Hoje em dia as redes sociais estão tomadas por notícias falsas e sempre tomo bastante cuidado para não compartilhar algo fácil. Além de processos já fiquei sabendo de casos que levaram pessoas até a morte simplesmente por um boato na internet. Temos que ter cuidado”, afirma.
Apenas 8% de imagens em grupos são verdadeiras, diz pesquisa
Um levantamento realizado por professores da Universidade Federal de Minas Gerais, da Unidade de São Paulo e pela agência de checagem de fatos Lupa em 357 grupos de WhatsApp encontrou entre as imagens mais compartilhadas apenas 8% podendo ser classificadas como verdadeiras.
O estudo analisou conteúdos enviados entre os dias 16 de setembro de 7 de outubro, ou seja, em boa parte do 1º turno das eleições deste ano. A amostra trouxe 347 grupos monitorados pelo projeto Eleição sem Fake, da UFMG. Os resultados, portanto, não podem ser generalizados. Mas trazem indícios importantes para a compreensão deste fenômeno. Ao todo, eles reuniram mais de 18 mil usuários. No período, circularam 846 mil mensagens, entre textos, vídeos, imagens e links externos.
Das 50 imagens mais compartilhadas nos grupos checadas pela agência Lupa, considerando foto e texto, apenas quatro foram consideradas verdadeiras.
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