Clarice Poltronieri
A música é alimento para a alma. E com as facilidades vindas da tecnologia, ouvir música hoje é tarefa bem mais simples do que há alguns anos. Celulares, computadores, MP4 trouxeram para a rotina das pessoas a arte das melodias. Em casa, no trabalho ou no deslocamento, é cada vez mais comum a presença da música na vida das pessoas.
Professor na área de informática do Instituto Federal do Espírito Santo na Serra e morador de Colina de Laranjeiras, Wagner Kirmse faz uso das tecnologias, mas não descarta a nostalgia vinil. “Dirigindo ou em casa, ouço blues para relaxar um pouco. Quem encontra um estilo musical que goste, fica mais tranquilo, calmo e sereno. Ela tem o papel de dar um efeito positivo na sua vida, mas depende do tipo de música que se escuta. Para diversão e animar o ambiente prefiro o heavy metal, e para atividades físicas (domésticas ou academia) ouço um samba, MPB. Uso o som do carro e o computador, mas não dispenso a vitrola quando reúno amigos e faço a noite do vinil. Gosto da nostalgia do vinil e tenho algumas centenas deles”, conta.
Para Sérgio Ribeiro Lustoza, de Chácara Parreiral, a música, além de relaxar, é usada no trabalho. Contador, ele sempre escuta rádio ou recorre ao celular enquanto faz seus cálculos. “Ouço muito a rádio Antena Um, que tem músicas internacionais de qualidade, mas também uso o celular quando quero usar a internet e ouvir algo específico. A música me ajuda na concentração do trabalho”, explica.
O médico do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Jayme dos Santos Neves, Fabrício Mattedi Regiani aproveita os momentos de deslocamento para ouvir música no seu carro. “Na adolescência cheguei a participar de uma banda de rock. Atualmente, me interesso mais por música clássica, e ouço louvores evangélicos. Infelizmente acabo ouvindo mais durante meus deslocamentos. Sou cirurgião e, apesar dos 5 anos que passei no Rio ouvindo música clássica com o professor Pitanguy no centro cirúrgico (ele sempre opera com um fundo musical), aprecio o silêncio nas cirurgias, me ajuda na concentração”, narra.