O Partido Progressista é uma das maiores siglas do país, embora na Serra, seja ainda um partido pequeno. Na alçada do deputado federal Da Vitória, é chegada a hora do PP colocar os dois pés na Serra, cidade em que acumula o maior eleitorado do Espírito Santo; medida obrigatória para quem quer ser governador ou senador, caso de Da Vitória.
Como não poderia ser diferente, para se estabelecer na Serra o partido precisa dialogar especialmente com as duas forças que governam a cidade há mais de 2 décadas: Sergio Vidigal e Audifax Barcelos. Mas a Serra é diferente, geralmente não dá para fazer dupla jogada.
O partido está com uma proposta de filiação a Saulinho da Academia, atual presidente da Câmara da Serra e homem de bom trânsito com Vidigal. O prefeito teria sido consultado sobre sua filiação ao PP e deu sinal verde a Saulinho. Chegou até haver uma reunião entre o presidente da Câmara e Da Vitória, tida como muito boa e produtiva. Uma aliada de Da Vitória passou a integrar os quadros da Câmara e o partido teria recebido uma oferta de participação na gestão da Serra.
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Dias depois surgiu um papo de que Audifax estaria namorando o PP, visando à filiação e sua candidatura a prefeito. Essa conversa aumentou de intensidade nas semanas seguintes e foi sendo tida como certa entre os audifistas, e é claro, um baita de um negócio para o ex-prefeito, que não tem nada para entregar, a não ser a expectativa de poder, e leva um excelente partido para voltar a governar a Serra e dar sequência em seu plano de ser governador ou senador, desejo comum a Da Vitória.
Nas conversas trocadas, o partido parece querer os dois: Saulinho, conversado com Vidigal; e Audifax. Pelo visto o PP chegou com fome, mas precisa tomar cuidado para não se empantufar rápido, ainda mais para quem nunca conseguiu conversar adequadamente com o eleitor serrano.
