Polo comercial e de serviços com 783 empresas em bairro

Novo Horizonte tem empresas que prestam serviços e fornecem equipamentos ao complexo de Tubarão, além de ter comércio forte
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O comerciante Eudecir José e o morador Sebastião Pinheiro na Avenida Brasil, que concentra os estabelecimentos. Foto: Arquivo TN/Fábio Barcelos

Clarice Poltronieri

Se há alguns anos o bairro Novo Horizonte era um bairro residencial e muito carente, hoje o local se fortalece no setor de prestação de serviços e comércio, impulsionado especialmente pela proximidade com o complexo industrial de Tubarão (ArcelorMittal e Vale).

Segundo o secretário da Fazenda da Serra, Cláudio Mello, o setor produtivo no local tem grande força. “Novo Horizonte é um bairro com um setor produtivo muito pujante, são 783 empresas, tanto comércios quanto empresas prestadoras de serviço, principalmente à ArcelorMittal Tubarão, que fica localizada próxima ao bairro”, disse.

O ex-presidente da Associação de Moradores do bairro, Sebastião Pinheiro de Lacerda, disse que dentre as empresas que prestam serviços em Tubarão, estão as de manutenção de máquinas, como a Perene; aluguel de caminhão munke; projetos de engenharia, como a Tex; lubrificação, desentupimento e limpeza entre outras.

Já o comércio, concentrado na Avenida Brasil, acumula cerca de 200 estabelecimentos entre padarias, supermercados, açougues, farmácias, materiais de construção, salões de beleza, lojas de vestuário, calçados, utilidades domésticas, restaurantes, lanchonetes, postos de gasolina, além de correspondentes bancários.

“Muitos consumidores vêm de outros bairros. Atendemos principalmente às classes C,D e E. Nos finais de semana temos a feirinha na praça que também aquece as vendas, além do serviço da associação das bordadeiras, com produção de artesanato e costura, e dos catadores, que no momento fabricam sabão com óleo usado”, aponta Sebastião.

Mas a crise econômica também afetou a região. De acordo com o proprietário do supermercado Multishow, Elderci José Sotele, um dos mais antigos do bairro, muitas lojas fecharam.

“Fecharam muitas lojas por conta dessa crise. O aluguel de uma loja de 100 m2 na Avenida Brasil custava em média de R$1.5 mil a 2mil no ano passado, e hoje está em torno de R$1,3 mil, mas até pode ser negociado por um preço menor para o imóvel não ficar parado”, revela.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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