
A Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra prendeu dois homens, 19 e 20 anos, acusados do homicídio de Isaac Mota Pereira Silva, de 25 anos, no dia 07 de abril deste ano, no bairro Feu Rosa, na Serra.
O crime chegou a ser divulgado pelo Jornal Tempo Novo. O homem foi encontrado morto após ser espancado. O corpo foi encontrado parcialmente enterrado em uma cova rasa, em um terreno baldio de Feu Rosa.
Jhonatan Setiba Fonseca, de 21 anos, e Iarlison Pontes Silva, de 19 anos, foram os responsáveis pelo crime, segundo a Polícia Civil.
A vítima teria sido espancada e arrastada por ruas do bairro pelos dois criminosos. Os envolvidos já são réus em ação penal e as prisões ocorreram em maio deste ano.
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De acordo com o delegado adjunto da DHPP da Serra, Daniel Fortes, a motivação do crime teria sido uma confusão causada pela vítima nos quiosques da praça principal de Feu Rosa, durante a madrugada do dia 6 de janeiro deste ano.
“O Isaac acaba se envolvendo em uma confusão em um dos quiosques da praça, primeiramente com o dono do quiosque e posteriormente com o cliente. Os indivíduos que participam do tráfico de droga na praça do bairro Feu Rosa tomaram as dores do dono do quiosque e foram tirar satisfações com o Isaac para saber o porquê daquela confusão que estava ocorrendo ali; nesse momento, eles iniciam o espancamento do Isaac na praça”, disse o delegado.
Após isso, imagens de videomonitoramento mostram que os criminosos puxam a vítima por uma rua do bairro. Em determinado momento, param e continuam chutando a cabeça de Isaac e deixam a vítima abandonada naquele local.
Crime foi brutal e bandido já respondia por outra morte na Serra
O delegado Rodrigo Sandi Mori, titular da DHPP da Serra, ressaltou que Jhonatan Setiba já respondia por outro crime, cometido em Cantinho do Céu. Além disso, Sandi Mori ressaltou que o crime cometido em Feu Rosa foi brutal.
“Ele já responde a um processo de homicídio ocorrido no dia 31 de maio de 2020, no bairro Cantinho do Céu. Na ocasião, o Jonathan arrombou a porta da residência da vítima e a matou com seis disparos de arma de fogo. Três dias após esses fatos, nós realizamos a prisão. Porém, por ele na época ser primário e possuir residência fixa, acabou respondendo a esse processo de homicídio em liberdade”, disse Sandi Mori.
E prosseguiu: “em janeiro desse ano, o Jonathan novamente pratica um crime de homicídio. Dessa vez, ele e mais um indivíduo espancam, torturam e arrastam a vítima pelas ruas do bairro Feu Rosa. Pisaram na cabeça da vítima, na frente de alguns populares que se encontravam ali no local, e por fim enterram a vítima em uma cova rasa”.
Após buscar ajuda, os bandidos voltam e levam o corpo para um terreno baldio, situado próximo a uma creche da cidade. No local, enterram a vítima em cova rosa. O corpo foi encontrado um dia depois, no dia 7 de janeiro.

