No dia 31 de outubro, a Polícia Civil prendeu três homens suspeitos de cometer roubos em bairros da Serra. Identificados como participantes de um roubo a uma loja de celulares também em outubro, que resultou em prejuízos estimados em R$ 100 mil, eles também estavam envolvidos no sequestro e no roubo de veículo de um homem que foi abandonado amarrado em uma área de brejo.
Os detidos, Kaik de Abreu Pereira, de 19 anos, Jhefferson de Oliveira Reis, de 24, e Guilherme Bernardes de Oliveira, de 20 anos, foram encontrados em uma residência no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, onde a polícia apreendeu itens como capas de coletes à prova de balas, uma com inscrição da Polícia Civil, armamento, celulares, um computador e um veículo roubado.
O delegado Gabriel Monteiro, líder do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), esclareceu que a operação foi iniciada após a identificação de uma série de roubos em Serra, o que levou à captura do trio. No momento da prisão, apesar de Kaik ter enfrentado os agentes armados, o cerco policial forçou a entrega dos criminosos.
Sequestro relâmpago e roubo em loja de celulares
O grupo também é acusado de realizar um sequestro-relâmpago em 21 de julho, em Manguinhos, onde uma vítima foi obrigada a transferir R$ 5 mil via Pix, embora tenha conseguido enviar apenas R$ 800 devido ao limite bancário. A vítima foi depois abandonada amarrada e com a boca vedada, enquanto os criminosos fugiram com seu carro, posteriormente recuperados.
Ainda sob investigação pelo assalto de 23 de outubro em uma loja de eletrônicos no Centro da Serra, onde subtraíram bens valiosos, afetando gravemente o estoque do comerciante destinado à Black Friday e ao Natal.
Criminosos da Serra eram perigosos
Todos os três possuíam mandatos de prisão por crimes anteriores, incluindo homicídios e roubos, indicando que a captura pode ter prevenido crimes mais graves, como latrocínios.
O histórico violento dos suspeitos e sua associação com crimes graves despertaram preocupação na força policial, conforme indicado pelo delegado-geral José Darcy Arruda, que também incentivou o público a relatar crimes pelo telefone 181, aumentando assim as acusações contra o trio.
Eles estão sendo acusados de posse ilegal de arma de fogo, roubo qualificado e recepção de bens roubados, além do sequestro-relâmpago já mencionado.