Petrobras diz que gasodutos na Serra oferecem segurança

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Moradora da região de Jacaraípe foi uma das que se assustaram e sofreram com o forte mau cheiro provocado pelo vazamento em válvula do gasoduto
Moradora da região de Jacaraípe foi uma das que se assustaram e  sofreram com o forte mau cheiro provocado pelo vazamento em válvula do gasoduto
Moradora da região de Jacaraípe foi uma das que se assustaram e sofreram com o forte mau cheiro provocado pelo vazamento em válvula do gasoduto

Por Clarice Poltronieri

Duas situações envolvendo a Petrobrás alertam para o perigo das operações da empresa na Serra e na Grande Vitória. A última foi nesta quarta (26), uma explosão num tanque de combustível da Petrobrás Distribuidora, na área do complexo industrial da Vale, que deixou dois operários mortos, ambos moradores da Serra.

Outra situação foi no último domingo (23), quando moradores de Jacaraípe se assustaram com um forte cheiro de gás no bairro, por conta do vazamento num gasoduto da BR Distribuidora, empresa ligada à Petrobrás.

Com mais de 30 km do território e pelo menos 16 bairros da Serra ocupados por dois gasodutos principais – o Lagoa Parda (com 18,6 km) e o GASVIT (com 12,1 km) – fica a preocupação com o risco de acidentes. Isso sem contar os gasodutos secundários, que levam gás natural para residências, comércios e indústrias, cuja extensão não foi divulgada pela empresa.

O gasoduto Lagoa Parda passa pelo Bairro das Laranjeiras, Boulevard Lagoa, Civit II, Costa Dourada, Jardim Limoeiro, Parque Industrial, Portal Jacaraípe, Residencial Jacaraípe, Santa Luzia, São Geraldo, São Patrício, Valparaíso.  Já os GASVIT passa por Central Carapina, Diamantina, São Geraldo, Terminal Intermodal da Serra (TIMS).

Mas a assessoria da Petrobras garante que os gasodutos são seguros. Ela informa que há vistoria diária da rede, instalação de válvulas de bloqueio do gás natural e a sinalização da rede com tachões no asfalto, placas de sinalização e marcos quilométricos. Além disso, adiciona ao gás natural, que é inodoro, tóxico e altamente inflamável, outro tipo de gás que dá cheiro (odorante) a ele para que qualquer vazamento seja identificado.

Foi o que ocorreu em Jacaraípe. Segundo a assessoria, não havia risco de explosão ou intoxicação, pois o cheiro sentido foi do vazamento deste gás odorante. A Petrobrás disse que o problema foi numa válvula no reservatório desse odorante e não tinha gás natural misturado.

Qualquer problema os moradores devem acionar a empresa no tel 0800 595 0197.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Gabriel Almeida

Jornalista há 11 anos, Gabriel Almeida é editor-chefe do Portal Tempo Novo. Atua diretamente na produção e curadoria do conteúdo, além de assinar reportagens sobre os principais acontecimentos da cidade da Serra e temas de interesse público estadual.

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