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Osvaldino questiona dinheiro do IPS aplicado em banco privado

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O Instituto de Previdência dos Servidores do Município da Serra já fez aplicação em 2012 numa instituição que teve a falência decretada. Foto: Divulgação

O presidente do Sindicato dos Servidores da Serra – Sermus – Osvaldino Luiz Marinho está preocupado com as aplicações financeiras que o Instituto de Previdência dos Servidores da Serra – IPS, vem fazendo em instituições bancárias privadas. “A minha preocupação se justifica uma vez que em 2012, o então presidente do IPS, aplicou R$ 40 milhões em uma instituição privada e logo depois o Banco Central decretou a falência da mesma e até hoje o IPS não conseguiu recuperar a maior parte dos recursos aplicados”, lembra Osvaldino.

Segundo o presidente do Sermus, “o IPS vem fazendo tais aplicações sem dar ciência e sem o aval do conselho deliberativo e tais aplicações foram descobertas recentemente, durante uma reunião do conselho, fato que deixou boa parte dos conselheiros preocupados. Convivemos até hoje com o fantasma de aplicações financeiras mal feitas, no final da gestão de Vidigal, em 2012, que resultou em grande prejuízo para os servidores, que são os donos do dinheiro do IPS”, destaca.

Como medida protetiva e visando resguardar o dinheiro dos servidores, aposentados e pensionistas, Osvaldino disse que irá sugerir na próxima reunião do conselho, marcada para o próximo dia 24 (terça feira), o retorno de tais aplicações para a rede bancária pública (Banestes, Caixa e Banco do Brasil), uma vez que essas instituições não correm risco de falência e tem as garantias dos tesouros estadual (Banestes) e da união (Caixa e Banco do Brasil).

A outra medida tomada pelo Sermus, foi protocolar na Prefeitura, ofício endereçado ao prefeito Audifax Barcelos, pedindo que encaminhe um projeto de lei para a Câmara, proibindo os gestores do IPS de fazerem aplicações financeiras em instituições privadas.

Finalizando, Osvaldino disse que “espera que o presidente do IPS use do bom senso e volte com as aplicações para a rede pública e que o prefeito Audifax não esqueça o que aconteceu em 2012, quando ele se posicionou contrariamente e hoje não pode, na sua gestão permitir que o mesmo aconteça”.

Redação Jornal Tempo Novo

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