Há quem diz que o frio ‘evapora’ quando chega em terras capixabas, mas desta vez, segundo a previsão do Climatempo, um trabalho em conjunto de eventos climáticos promete derrubar de vez as temperaturas no Espírito Santo. Trata-se de uma nova frente fria que chega ao Estado ainda nesta semana, acompanhada de um ciclone subtropical e uma onda de frio intensa – que se espalha por todo o Brasil.
Os serviços de meteorologia afirmam que grande parte do Brasil vai enfrentar uma semana de frio atípico para o mês de maio a partir da próxima segunda-feira (16). No Espírito Santo, como de praxe, o frio chegará um pouco mais ameno, mas isso não é impedimento para que as temperaturas caiam drasticamente.
De acordo com o Climatempo, na Serra e em boa parte da Grande Vitória, a temperatura mínima deve chegar aos 18°C – o que já é considerado frio para os capixabas. Isso deve começar a acontecer nesta sexta-feira (13) e o tempo seguirá desta forma durante toda a próxima semana.
A partir da terça-feira (17), os termômetros irão marcar uma temperatura máxima bem menor do que a registrada normalmente. A máxima vai cair de 33°C para 27°C. Já na quinta-feira (19), chegará aos 24°C.
O Climatempo ainda afirma que essa frente fria virá acompanhada de um ciclone extratropical, que vai ficar parado por vários dias no oceano, e uma por uma intensa massa de ar polar que será a responsável por derrubar as temperaturas de forma bastante expressiva. O frio mais intenso está previsto a partir do dia 17 de maio, mas principalmente entre os dias 18 e 19.
O meteorologista do Climatempo, César Soares, confirmou que o Sudeste também será impactado. “Esse frio vai atingir áreas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até deve acontecer uma queda de temperatura, especialmente nas mínimas, no Norte do Brasil. Será uma onda de frio muito intensa para o mês de maio e várias cidades podem bater recordes de muitos anos. Na capital paulista, por exemplo, a temperatura mínima pode ficar abaixo de 10°C no dia 19 de maio, disse.
Nas redes sociais, o frio que se aproxima vem sendo divulgado como uma “erupção polar histórica”. O meteorologista da Climatempo afirma que o termo não existe na literatura da meteorologia, e o que de fato vai ocorrer tecnicamente é o avanço de uma “massa polar”, que o especialista classifica como “muito intensa”.