
O responsável pela represa que rompeu durante as chuvas dos últimos dias na Serra, João Falqueto, procurou a redação do jornal Tempo Novo para esclarecer que a lagoa é muito pequena e que ele não pode ser responsabilizado por um fenômeno da natureza.
“As atividades no local com retro-escavadeira foram feitas após pedido da Defesa Civil, que está monitorando a represa. O Estado e a Serra foram inundados e a lagoa que se rompeu é muito pequena diante do estrago que aconteceu no município da Serra”, disse Falqueto.
Ele se refere à matéria do Tempo Novo, publicada no último dia 22, sobre o rompimento da represa de sua responsabilidade. A lagoa está situada aos pés do Mestre Álvaro, na região da Sede e, segundo moradores da região o grande volume d’água ajudou o córrego Doutor Róbson a transbordar e invadir casas e ruas nos bairros Vista da Serra e Planalto Serrano.
A represa fica à esquerda da principal estrada de acesso à trilha do Mestre Álvaro (sentido subida do morro) numa área de pasto. E pode ser facilmente observada por quem passa no local.
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Os bairros Vista da Serra e Planalto Serrano historicamente sofrem com as cheias do córrego Doutor Róbson. Principalmente o primeiro bairro, onde, em 2009, a Prefeitura da Serra canalizou o córrego e construiu sobre ele a Avenida Argentina. Este inclusive foi o ponto mais severo da inundação, onde se formou uma perigosa correnteza.
Os pastos do entorno do Mestre Álvaro e áreas próximas ao Jardim Botânico (Horto Municipal) também ficaram inundados.

