
Um morador da Serra foi morto por engano na frente da esposa grávida de 4 meses em Portugal. Alisson Vasconcelos Rodrigues, ex-militar e formado em Recursos Humanos, foi assassinado a tiros após ter a casa invadida por criminosos na vila de Grândola, localizada no distrito de Setúbal.
A família da vítima detalhou o crime que levou à morte de Alisson. Na madrugada de domingo (25), por volta das 4h, três criminosos, sendo dois homens e uma mulher, invadiram a residência do casal. O esposo e a esposa foram acordados com a invasão e os criminosos perguntando repetidamente sobre uma terceira pessoa.
Durante o ocorrido, um homem ficou do lado de fora da residência para dar cobertura à fuga. No interior da casa, um homem e uma mulher agrediram a esposa de Alisson com uma barra de ferro. Na tentativa de proteger sua esposa, o ex-militar entrou em luta corporal com o homem armado, tentando desarmá-lo. Nesse momento, os criminosos efetuaram o primeiro disparo. Mesmo assim, Alisson continuou se defendendo.
Leia também: Vereador se revolta, arranca placa de sinalização e ‘autoriza’ retorno irregular em rodovia da Serra
Após o primeiro disparo, a mulher que fazia parte do grupo percebeu que estavam na casa errada e tentou alertar os outros. No entanto, o homem armado efetuou mais dois disparos. A família acredita que os invasores confundiram a residência de Alisson com outra semelhante na mesma localidade.
Alisson, de 35 anos, era um ex-militar que serviu como soldado paraquedista na Força Aérea Brasileira por sete anos. Ele deixou o Rio de Janeiro em 2014 e foi morar na Serra, no Espírito Santo, junto com sua esposa, que é professora.
Em 2018, Alisson recebeu uma proposta de emprego e se mudou para Portugal, onde trabalhava em um hotel. Além disso, ele tinha uma barbearia. Sua esposa estava grávida de 4 meses e eles estavam ansiosos para a chegada de sua filha.
Vaquinha virtual para trazer corpo de homem à Serra
Conforme apurado pelo Jornal Tempo Novo, nesta quarta-feira (28), a família realizou um velório simbólico em Portugal. Para trazer o corpo de Alisson de volta à Serra, os familiares criaram uma vaquinha virtual para arrecadar os recursos necessários.
A família afirmou que espera que as autoridades portuguesas investiguem o caso e prendam os criminosos.

