A Serra vai receber um investimento de R$ 150 milhões da MedLevensohn, uma das maiores empresas brasileiras do setor de produtos médico-hospitalares e líder nacional em testes rápidos. O anúncio foi feito na semana passada e faz parte do projeto da empresa de deixar o Rio de Janeiro e concentrar suas atividades na Serra, onde já vem investindo há anos.
Vale lembrar que a MedLevensohn foi a primeira empresa a trazer ao Brasil testes rápidos para detecção da Covid-19, em 2020, ano em que a pandemia começou no país.
O investimento milionário será destinado à construção da nova sede e de um Centro Médico e de Distribuição (CMD) às margens da BR-101 norte (próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal), em uma área de 62 mil m². A expectativa é que o projeto gere cerca de 500 empregos diretos, impulsionando o desenvolvimento econômico e a geração de renda na cidade.
Leia também
Em 2015, a MedLevensohn inaugurou um Centro de Distribuição no Civit I, com 6,5 mil metros quadrados. Em 2021, realizou uma expansão que aumentou a capacidade de armazenagem em 90%. Agora, a empresa anuncia esse novo investimento que tornará a Serra a sede central da companhia no país. Atualmente, a MedLevensohn distribui produtos para o varejo farmacêutico, hospitais públicos e privados, além de órgãos governamentais.
O portfólio da empresa é variado: inclui testes rápidos de dengue, HIV, gravidez e outras doenças, além de uma linha completa de produtos para pacientes com diabetes e equipamentos destinados aos segmentos cardiovascular, respiratório e ortopédico, entre outros.
O anúncio do investimento contou com a presença do governador Renato Casagrande, do vice-governador Ricardo Ferraço e do presidente da empresa, José Marcos Szuster — eleito, em 2021, um dos 100 executivos da saúde mais influentes da década.
O novo empreendimento também prevê a transferência da fábrica de componentes plásticos hospitalares, atualmente situada no Rio de Janeiro, ampliando a presença produtiva da MedLevensohn no Espírito Santo. A nova estrutura vai centralizar as operações de importação, montagem e distribuição de produtos médico-hospitalares e testes rápidos, além de abrigar unidades fabris voltadas à produção de componentes plásticos e dispositivos médicos.
A primeira fase do centro tem inauguração prevista para 28 de março de 2026. Dois anos após essa etapa, a empresa — que hoje fatura cerca de R$ 300 milhões — projeta superar R$ 750 milhões em faturamento anual. O complexo foi planejado para comportar futuras expansões nas áreas ortopédica, oncológica, cardiovascular, respiratória e oftalmológica.

