Manifestação de sindicato deixa bairros da Serra sem coleta de lixo

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Foto: Divulgação
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A coleta de lixo na Serra e o cronograma semanal de serviços sofrerá alguns impactos. Isto acontece por conta de um movimento de reivindicações trabalhistas que está sendo puxado por sindicalistas na manhã desta segunda-feira (21).

De acordo com informações, sindicalistas estão na porta da empresa Corpus, responsável pela coleta de lixo doméstico em Vila Nova de Colares, impedindo os caminhões de sair do pátio. Até às 9h50 desta segunda (21) nenhum veículo de coleta havia saído da empresa.

Uma nota publicada no site da Prefeitura da Serra esclarece que em virtude de um movimento de reivindicações trabalhistas do Sindilimp-ES, iniciado na manhã desta segunda-feira (21), o cronograma semanal de serviços sofrerá alguns impactos.

“O cronograma divulgado nesse domingo (20) traz serviços que devem ser realizados entre os dias 21 e 25 de fevereiro em vários bairros do município da Serra. Entre os serviços que podem ser prejudicados pela paralisação, estão a coleta de lixo doméstico, capina, varrição, entre outros”.

A Secretaria de Serviços destacou que as empresas contratadas para a realização dos serviços confirmam que os trabalhadores reivindicam benefícios e que medidas jurídicas para o restabelecimento total dos serviços de limpeza pública estão em andamento.

A Corpus Saneamento e Obras disse que o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures) informou que foi surpreendido pelo movimento paredista ilegal realizado nesta segunda-feira (21) e esclarece à população capixaba que, no último mês de janeiro, fechou Acordo em Convenção Coletiva de Trabalho, estando a mesma registrada no Ministério Público do Trabalho, em que os trabalhadores representados pelo Sindilimpe aceitaram reajuste de 10,16%.

Entre as cláusulas aceitas está o fornecimento de lanche por meio das empresas, composto de um pão com manteiga, uma fruta e um suco. Sendo somente na impossibilidade do fornecimento do mesmo, e de escolha das empresas de limpeza urbana, a substituição por um valor correspondente em dinheiro.

As empresas representadas por esse Sindicato acreditam que a saúde dos trabalhadores é uma prioridade, não podendo o mesmo ficar sem o lanche antes do turno de trabalho, pelo esforço da função. O fornecimento do lanche era, inclusive, um pleito dos próprios profissionais há anos.

O Selures repudia o uso, pelo sindicato trabalhista, de subterfúgios ilegítimos e que desconsideram o bem-estar de sua própria categoria. Registra, ainda, que está tomando todas as medidas necessárias para fazer cessar esse ato de descumprimento da CCT e da lei.

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Ana Paula Bonelli

Ana Paula Bonelli é repórter e chefe de redação do Jornal Tempo Novo, com 25 anos de atuação na equipe. Ao longo de sua trajetória, já contribuiu com diversas editorias do portal e hoje se destaca também à frente da coluna Divirta-se.

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