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Justiça obriga plano de saúde a fornecer medicação de R$ 200 mil para criança da Serra

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Com apenas doze anos, completados no último dia 24, o pequeno Gustavo Alves, morador de Cidade Pomar, na Serra, que luta contra um tumor no cérebro diagnosticado em 2019, quando ele ainda tinha nove anos, dará início ao tratamento com uma medicação que vem dos EUA, a Tiotepa (Tepadina). Para o procedimento são necessárias 179 ampolas da droga que custa em torno de R$ 200 mil.

A família que tem plano de saúde conseguiu o direito de tratar a criança, ingressando com uma ação na justiça que deu o ganho de causa aos pais da criança. Gustavo iniciou o tratamento na última segunda (11).

Antes de conseguir a medicação por meio do plano de saúde, que negou o tratamento para o menino, uma vaquinha foi feita para tentar arrecadar o valor e pagar o remédio.

O pai do menino, Uanderson Nascimento, conversou com o Tempo Novo e explicou como será feito o procedimento. “Mesmo com a doença regredindo, as quimios precisavam continuar até que Gustavo conseguisse o medicamento para curá-lo de vez da doença. Ele fará um transplante de medula óssea autólogo, que consiste na retirada da medula do paciente, congelamento e aplicação de medicação. Eles tiram a medula, congelam e aplicam uma medicação que vem dos EUA, a Tiotepa (Tepadina)”.

Uanderson agradeceu as doações de todas as pessoas que ajudaram por meio da vaquinha. “Dizer obrigado, às vezes, não é suficiente para agradecer por ter pessoas que nos momentos das nossas vidas, aqueles mais difíceis, nos estendem as mãos e nos oferecem amparo. Hoje encerramos esta vakinha, que tinha como objetivo arrecadar o valor para medicação do Transplante de Medula do Gustavo. Não alcançamos o valor, mas por meio do acionamento da justiça, o plano de saúde vai arcar com o transplante e a medicação”, disse o pai.

De acordo com ele, o valor arrecadado será utilizado para as demais despesas médicas que virão com o tratamento da criança, que serão três ciclos de tratamento com três meses de internação cada e se estenderá até o ano que vem. Gustavo inicia o tratamento ainda esta semana.

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O menino precisa de cuidados 24 horas por dia para atividades diárias simples como ir ao banheiro ou tomar um banho. Gustavo chegou a pegar Covid-19, mas não teve sintomas sérios.

O diagnóstico do garoto aconteceu em agosto de 2019, quando começou a sentir muita dor de cabeça e vomitar com constância. Depois de muitas idas e vindas a diversos médicos no Espírito Santo, foi diagnosticado com Meduloblastoma Grau 4 (Tumor cerebral) que foi retirado em setembro de 2019.

“A notícia caiu como uma bomba na nossa família. Ele precisou fazer a cirurgia no cérebro emergencial para a retirada do tumor e em seguida iniciar quimioterapia e radioterapia, o que foi feito até junho de 2020. Ele ficou bem, mas começou a passar mal novamente e para nossa angústia, a doença voltou mais forte em dezembro do mesmo ano”, contou Uanderson.

De acordo o pai de Gustavo, os médicos do ES, informaram que o caso de Gustavo não teria mais tratamento, foi quando a família mudou as pressas, com a roupa do corpo para São Paulo em busca de alternativas para salvar o menino. “Vendi casa, carro, tudo a preço de banana, pois a saúde do nosso filho é o que mais importa para nós. Descobrimos que 99% do seu corpo estava tomado pela doença. O tumor voltou mais agressivo”, disse o pai.

Analisado por uma equipe médica do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo, foi sugerida outra cirurgia. “A dor dele era tão grande que ele estava delirando a base de muita morfina. Seria uma cirurgia arriscada, com risco de morte ou sequelas seríssimas, mas era a única chance dele. Acreditamos muito em Deus e decidimos tentar, se Ele nos levou até SP, não íamos desistir ali e assim fizemos. Gustavo fez a cirurgia, colocou uma válvula de derivação na cabeça porque estava entrando em coma profundo. E deu certo, ele acordou, conseguia sentar, conseguia comer e não tinha dor”.

Gustavo colocou a válvula na cabeça na virada do ano de 2020 para 2021 e em seguida iniciou as quimioterapias. “Foram feitos exames de ressonância que constataram que a doença havia regredido 60%. Como o tratamento mostrou melhora no quadro, as quimios foram mantidas e um novo exame mostrou regressão de 90% da doença”.

Gustavo, a mãe, o pai e a irmã de três moram de aluguel em São Paulo e sonham em voltar os quatro para a Serra, local onde moravam. “Eu nasci no ES e quero voltar para minha terra. Mas para isso, precisamos tentar e vamos conseguir o tratamento para salvar a vida do meu filho. Quando viemos para SP, vendemos tudo que tínhamos no ES, casa, carro, tudo por ele”.

Quem quiser conhecer a história e acompanhar a evolução de Gustavo, o Instagram dele é o @gustavoalves4703.

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