
Um Projeto de Lei em tramitação na Assembleia Legislativa institui a Semana Estadual da Insurreição do Queimado, evento a ser celebrado entre os dias 19 e 26 de março. A proposta é da deputada Iriny Lopes (PT).
A deputada justifica que a insurreição foi um acontecimento histórico marcante para o povo negro capixaba. Disse também que os episódios envolvendo a luta do povo negro necessitassem conhecidos e lembrados.
A insurreição:
Diante do sonho de receber a liberdade, escravos que viviam em uma fazenda foram convencidos a construir uma igreja no distrito de Queimado, em homenagem a São José. A obra estava sob a supervisão do frei Gregório Maria de Bene, que prometeu a alforria por meio de negociações com os fazendeiros. O não cumprimento da promessa resultou em uma revolta, duramente punida pela Polícia, o que resultou na morte de escravos e prisão do seu líder, Eliziário Rangel.
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Outros líderes da Insurreição: Francisco de São José, conhecido como Chico Prego, e João Monteiro, o João da Viúva, ambos enforcados em praça pública. Chico Prego foi decapitado na Serra e sua cabeça ficou em exposição, com o intuito de coibir novas manifestações.

