Por Ayanne Karoline
Entre os setores atingidos pela crise econômica vivida pelo país, o industrial é um dos que mais sofre. Sua produção, por exemplo, apresentou queda de 0,4% em fevereiro no Espírito Santo, número que foi bem maior no país. Setores como o metalmecânico e a construção têm sofrido baixas constantes.
Com altos gastos em energia e água, por exemplo, o tempo é de economizar. Só na Serra são mais de três mil indústrias, responsáveis por cerca de 40 mil empregos diretos, nesta situação. Dados do setor apontam que mais de 50% delas já contam com projetos inovadores de redução de desperdício e reutilização de recursos.
A economia do empresário Romário José Correa de Araújo, que tem uma indústria de reciclagem na Serra, foi de 80%. A implantação de uma estação de reuso de água, que trata a água do processo produtivo e devolve ao mesmo, foi complementada com a construção de uma cisterna para captação de água da chuva, com capacidade para 630 mil litros de água.
“É positivo o retorno e vale a pena instalar projetos que auxiliem no maior racionamento possível. Fazemos isso desde a instalação da indústria, seja relacionado à energia, água ou outros fatores que geram custos”, afirma Araújo.
A empresa Andaluz é outro exemplo. Atuante na fabricação de componentes metálicos e plásticos para distribuição e controle de energia elétrica, ao invés de utilizar água de tratamento da Cesan, retira o recurso através de poços.
Reuso de água através de captação de chuvas e até do mar, além de projetos que pretendem usar painéis solares e capacitores elétricos estão na lista de prioridade das empresas. O vice-presidente institucional da Findes em Serra, José Carlos Zanotelli, destaca que essas medidas podem gerar economia de até 50% no caso dos recursos hídricos, e 20% na energia.
Segundo Zanotelli, algumas indústrias buscam parcerias com tecnologia da China para instalar sistemas que economizem no consumo de energia elétrica, como as placas solares. “O que o empresário gasta em investimento inovador, pode recuperar em cerca de quatro a seis meses com a redução dos custos”, revela Zanotelli.
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